sábado, novembro 15, 2025

Steve Vai; Bomba semiótica Forte Apache explode na COP30; Por que mídia elegeu a "segurança" como o tema decisivo da eleição 2026?



A bomba semiótica Forte Apache mais uma vez é detonada. Depois dos índios cercarem o Palácio do Planalto em 2014, em plena Guerra Híbrida pré-impeachment da Dilma, mais uma vez os índios atacam. Dessa vez na COP30, deixando até a ONU alarmada! Uma bomba semiótica com os mesmos efeitos semióticos, midiáticos e políticos. Venha discutir esse e muitos outros temas na Live Cinegnose 360 #216, nesse domingo (16/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Começando com os CDs e vinis de Steve Vai: entre o virtuosismo estéril e a inovação da guitarra. Depois, teremos os seguintes filmes para discutir: a série “Pluribus” (a positividade tóxica da cultura da felicidade) e “Bugonia” (o caos controlo das bolhas digitais). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática: COP30 e a bomba semiótica Forte Apache; depois da “pobreza menstrual”, agora vem “pobreza climática”; COP 30 é mais ameaçadora do que Trump no Caribe; por que Derrite, Eduardo Cunha e Arthur Lira jantaram juntos em Brasília? Grande mídia elege a “segurança pública” como o tema das eleições 2026... Por que será? Despachar palestinos de Gaza agora virou empreendedorismo em Israel! E muitas outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, novembro 14, 2025

O caos controlado das bolhas digitais no filme 'Bugonia'


O novo filme de Yorgos Lanthimos, “Bugonia” (2025), sobre teóricos da conspiração que sequestram uma CEO de uma multinacional farmacêutica acreditando que ela é uma alienígena, funciona como uma ilustração precisa do "efeito fliperama" da guerra híbrida. O filme demonstra como o ressentimento pessoal, alimentado por bolhas digitais, é transformado em um caos controlado que, paradoxalmente, serve para manter o status quo e desviar o foco da verdadeira classe dominante. Lanthimos vem assumindo uma espécie de misantropia esclarecida, como ficou claro nos filmes anteriores “Pobres Criaturas” e “Tipos de Gentileza”: somos criaturas pobres e miseráveis, mas temos a capacidade de sermos belos e tolos, assim como assassinos e terríveis.

quinta-feira, novembro 13, 2025

A positividade tóxica da cultura da felicidade na série 'Pluribus'



Vivemos sob o peso de uma contradição moderna: o mundo parece à beira do colapso, mas somos implacavelmente ordenados a "ser felizes". Entre o apocalipse climático e o imperativo da cultura coaching, essa busca frenética pela positividade ameaça nos tornar indiferentes e acríticos. É exatamente essa distopia da "adaptação feliz" que a nova série da Apple TV+, “Pluribus” (2025-), explora, transformando a felicidade compulsória em uma aterrorizante invasão alienígena. Após duas décadas imerso na angústia moral de Breaking Bad e Better Call Saul, Vince Gilligan retorna à TV com “Pluribus”, uma série que troca o crime pela ficção científica. No entanto, o verdadeiro terror não vem de monstros, mas da própria felicidade — uma "mente colmeia" de origem alienígena que pacifica a humanidade. A série funciona como uma crítica afiada ao nosso zeitgeist de positividade tóxica, questionando o que realmente significa ser humano quando a dor e o conflito são erradicados.

terça-feira, novembro 11, 2025

As aventuras semióticas da hiper normalização midiática; assim como Gaza, COP30 também tem "flotilha"; o sádico tema da redação do Enem



“Um profissional experiente”. É assim que os canais fechados de notícia tentam hiper normalizar a bizarra e desesperada estratégia da extrema direita de colocar Guilherme Derrite, secretário da Segurança de SP licenciado para ser relator da PL sobre facções criminosas. Um ex-tenente da ROTA, expulso da corporação pelo excesso de letalidade, colocado na Câmara para blindar as finanças do crime organizado contra a Polícia Federal... mas, ele é um “profissional experiente”... Venha discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #108, nessa quarta-feira (12/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Venha também fazer perguntas e comentários no quadro Conversas Aleatórias, trepidante sessão da Live em que você participa através do Chat. Em seguida, a Crítica Midiática: da “pobreza menstrual” ao “profissional experiente”, as aventuras semióticas da hiper normalização midiática; Tarcisão embarca na pós-meritocracia de Marçal com o “Campeonato de Cortes”; Também a COP30 tem sua flotilha... mas sem Greta Thunberg; Grande mídia cai sob o fascínio fetichista pelo “Big Stick” de Trump; a bolha das bets vira impulsionador da economia e do futebol brasileiro; o sádico tema da redação do Enem que cobra dos jovens  soluções que os adultos não propõem... e outras bombinhas semióticas para terminar.

sábado, novembro 08, 2025

Bjork: do pós-punk ao otimismo global; COP30 e o novo salto mortal do Capitalismo; Tarcisão faz dança da chuva em SP; Trump e Venezuela


Acompanhamos nas últimas semanas um desfile de siglas nas manchetes midiáticas: saiu o PCC da Carbono Oculto e metanol, entrou o CV do massacre de Cláudio Castro. Agora, o CV dá lugar ao show de empatia e generosidade planetária da COP30. Acompanhamos o último salto mortal do Capitalismo para superar suas contradições: o salto da transformação da Natureza em ativo financeiro. Esse é apenas um assunto que discutiremos na Live Cinegnose 360 #215, nesse domingo (09/11), às 18h, no YouTube e Instagram. E começamos com a cantora Bjork: da anarquia pós-punk ao otimismo global. Depois, vamos também discutir o filme romeno “Kontinental ‘25” (Capitalismo, Lei e Moral) e o japonês “O Mal Não Existe” (O Capitalismo não é bom nem mau, ele perversamente funciona). E depois dos indefectíveis Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Grande mídia e pânico climático como abre-alas da COP 30; na COP30 agora é a vez da Natureza ser financeirizada, com empatia e generosidade! Por que o PCC foi substituído nas manchetes pelo Comando Vermelho? Tarcisão faz dança da chuva e conversa com Nizan Guanaes para a publicidade da Sabesp não o prejudicar; esquerda em pânico com ameaça de Trump invadir a Venezuela. E outras bombinhas semióticas!

O Capitalismo não é bom nem mau. Apenas perversamente funciona em 'O Mal Não Existe'



O que a eleição de Zohran Mamdani, o primeiro prefeito muçulmano de Nova York, rotulado de "socialista" por sua oposição a Trump, tem em comum com “O Mal Não Existe” (Aku wa sonzai shina, 2023, filme disponível na MUBI), o novo e perturbador filme do japonês Ryusuke Hamaguchi? Ambos os eventos, um político e um diretor de cinema, servem para expor a insuficiência da visão americana que reduz o capitalismo a um problema moral—uma luta entre ricos "bons" e ricos "maus". O filme de Hamaguchi, no entanto, leva essa discussão ao campo ecológico, dinamitando a ideia de "Bem vs. Mal" para sugerir que o verdadeiro perigo não está nas intenções dos agentes, mas na perturbação de sistemas que, como a natureza ou a economia, são fundamentalmente amorais e cegos. O que começa como uma parábola ecológica comum (um empreendimento para milionários que interfere numa idílica vila rural) termina mostrando que o Capitalismo não é bom e nem mau: ele apenas perversamente funciona.

sexta-feira, novembro 07, 2025

Por que as manchetes trocaram o PCC pelo Comando Vermelho?


A Operação Carbono Oculto durou nas manchetes apenas o tempo das fotos icônicas de agentes da PF na Faria Lima. Assim que a investigação bilionária sobre o PCC no setor de combustíveis deixou a Faria Lima e começou a apontar para conexões políticas na oposição, a grande mídia trocou o PCC pelo Comando Vermelho na pauta. Essa trajetória expõe a "objetividade oportunista" da grande mídia: enquanto as imagens da Polícia Federal na Faria Lima renderam manchetes, a repercussão sobre os elos do PCC com a elite financeira e políticos da oposição foi rapidamente abandonada. Para evitar desgastes, o jornalismo corporativo trocou a complexa investigação financeira pela cobertura ostensiva da violência no Rio, reaquecendo a polarização e beneficiando narrativas da extrema direita. Transformando a Operação Contenção de Claudio castro numa bomba semiótica. Pelo menos as balas, bombas e porradas contra o CV não revelam tantas relações perigosas quanto uma investigação sobre o PCC.  

quarta-feira, novembro 05, 2025

O dilema Lei vs. Moral da Justiça no fim do mundo em 'Kontinental '25'


Depois de explorar o apocalipse silencioso da precarização do trabalho em Não Espere Muito do Fim do Mundo (2023), o diretor romeno Radu Jude retorna ao tema em sua nova comédia de humor negro, Kontinental ’25 (2025). Desta vez, a sátira foca na normalização da gentrificação e da desigualdade na Romênia pós-socialista, acompanhando a crise moral de Orsolya, uma oficial de justiça que testemunha o suicídio de um homem durante uma ação de despejo que ela própria executava. O incidente lança a protagonista numa espiral de culpa, forçando-a a confrontar sua cumplicidade em um sistema difuso e sem rosto, fundado no dilema entre Lei e Moralidade.

terça-feira, novembro 04, 2025

Xandão e judicialização do massacre no Rio; a semiótica do Comando Vermelho; financeirização verde: novo salto mortal do capitalismo



Depois de Xandão virar o salvador da Democracia brasileira, após a chacina de Cláudio Castro virar bomba semiótica, o paladino do STF pousa no Rio com pompa e circunstância. Para a esquerda, Xandão vai passar um pito e esfregar a boca de Cláudio Castro com sabão. Até uma chacina sangrenta cai na malha da judicialização... que dá mais um nó nas cordas que amarram a práxis política da esquerda. Esse e outros assuntos serão discutidos na Live Extra Cinegnose 360 #107, nessa quarta-feira (05/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Para começar, teremos as Conversas Aleatórias: faça suas perguntas e comentários no Chat da Live. O humilde blogueiro promete respondê-las. Depois, a Crítica Midiática: Alexandre de Morais se reúne no Rio com Cláudio Castro – a Judicialização de uma bomba semiótica; Uma questão semiótica: por que o Comando Vermelho deixou o PCC para trás na pauta midiática? COP 30: um espetáculo para esconder a financeirização verde, o novo salto mortal do Capitalismo; PEC da Segurança não pode se transformar em outra oportunidade perdida; Um muçulmano prefeito de Nova York, mesmo depois dos atentados de 2001? Trump: a volta do terror nuclear?

sábado, novembro 01, 2025

Deee-Lite e a cultura clubber; Trump é o superego de Cláudio Castro; "Tropa de Elite" foi o início da crise; Bonner e JN: por que mídia ficou narcísica?



Sai PL da Anistia, Bolsonaro, Tarifaço, Soberania e Democracia. Entra Segurança, bala, bomba e porrada! Com a ajuda na hipernormalização do jornalismo corporativo e “pesquisismo” do DataFolha e Atlas Intel, extrema direita vira o jogo semiótico e volta a dominar a pauta midiática com a retórica do Narcoterrorismo. A geopolítica do “Big Stick” de Trump agradece. Esses e muitos outros temas serão discutidos na Live Cinegnose 360 #214, nesse domingo (02/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Com Deee-Lite e a subcultura “clubber” do “final da História” na Sessão dos Vinis e CDs. E em seguida, vamos analisar dois filmes: “Casa da Dinamite” (Hollywood normaliza a Guerra Fria 2.0) e “Sirât” (Raves e o deserto como zeitgeist do Século XXI). E depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: o Caos Semiótico do laboratório social e político do Rio de Janeiro; por que Cláudio Castro detonou uma bomba semiótica? Nietzsche e o Estado de Direito no pesquisismo midiático; Filme “Tropa de Elite” foi o ponto zero da crise da segurança; Chacina do Rio: o ardil da extrema direita e as respostas-clichê da esquerda; a despedida de Bonner do JN: por que mídia ficou tão autoindulgente? E outras bombinhas semióticas!

Já faz muito tempo que é o fim do mundo em 'Sirât'



“Já faz muito tempo que o mundo está acabando”, diz um personagem no filme “Sirât” (2025, Prêmio do Juri em Cannes e indicado pela Espanha ao Oscar de Filme Estrangeiro), de Oliver Laxer e produzido por Almodóvar, que transforma raves e desertos em uma travessia do fim: “Sirât” acompanha uma caravana de corpos e veículos pelo Marrocos em busca de uma última festa — e, talvez, de algo que ainda pareça futuro. Entre batidas eletrônicas, paisagens em Super 16 mm e notícias de uma guerra indeterminada no rádio, o road movie se desloca da aventura para uma meditação lenta sobre morte, perda e luto, onde a rave vira rito coletivo e o deserto, uma catedral vazia do século XXI. No centro da jornada, um pai e um filho procuram a filha desaparecida; ao redor, uma comunidade improvisada tenta dançar enquanto a ponte para o inferno se estreita.

sexta-feira, outubro 31, 2025

A bomba semiótica do caos com timing e sincronismo no Rio

 


Um ato falho ao vivo da Globo News revelou a verdadeira natureza da “Megaoperação” sangrenta no Rio: enquanto imagens de corpos enfileirados na Penha tomavam o ar, a âncora e a equipe tentavam sem êxito contatar o presidente Lula — incomunicável em voo pelo fato de o avião da FAB não dispor de Internet. A ansiedade do jornalismo corporativo só se equipara a do governador Claudio Castro que na primeira coletiva (com a Operação ainda em andamento) já botava a culpa no governo federal. Como se aguardasse o desfecho letal recorde da Operação. Afinal, o principal planejamento das ações policiais foi midiático – uma bomba semiótica, com timing e sincronismo: na ausência de Lula que voltava com uma vitória da Malásia, vésperas da pré-COP30 no Rio e a expressão “terrorismo” reforçada por três fetiches das imagens televisivas: drones-bomba, blindados e GLO. Essa é a nova guerra híbrida dos EUA: sai o lawfare, entra o “big stick” da “guerra ao terrorismo” no quintal geopolítico da América Latina.

terça-feira, outubro 28, 2025

GLO no Rio? Caos semiótico é tática bolsonarista para tomar pauta midiática ; nem grande mídia acreditava na ressurreição de Milei



Peronistas, esquerdistas brasileiros, cientistas políticos, mídia alternativa e jornalismo corporativo, todos, perplexos com a ressurreição de Javier Milei na eleição parlamentar desse domingo na Argentina. Depois de Trump ter dado uma mãozinha involuntária a Lula, agora foi a vez de Milei. É o dólar, estúpido! Trump garantiu que não faltará dólar aos argentinos, que mandaram o peso às favas. Esse é apenas um spoiler do que discutiremos na Live Extra Cinegnose 360 #106, nessa quarta-feira (29/10), às 18h, no YouTube e Instagram. Que contará com o já tradicional quadro “Conversas Aleatórias”, um bate-papo livre através do chat com o humilde blogueiro. Sobre temas aleatórios. Em seguida, a Crítica Midiática: Claudio Castro e megaoperação contra Comando Vermelho no Rio: a obsessão bolsonarista pela GLO; a “objetividade oportunista” na cobertura do caos no Rio; nem a grande mídia acreditava na ressurreição eleitoral de Milei!; um livro sobre uma oportunidade perdida: A Guerra da TV Pública; Netanyahu acaba com acordo de paz de Trump: culpa do Hamas! Foto de Lula com Trump bate recorde de visualizações: engajamento nas redes é práxis política? E outras bombinhas semióticas!

A normalização da Guerra Fria 2.0 em 'Casa de Dinamite'



Quando Kathryn Bigelow venceu o Oscar de Melhor Direção por Guerra ao Terror (2008), tornou-se não apenas a primeira mulher a conquistar o prêmio, mas também a cineasta que melhor traduziu os dilemas morais e operacionais da máquina de guerra americana.  Para ingressar no campo propagandísticos da normalização ou justificação geopolíticas. Desde então, sua filmografia migrou dos filmes cult — com vampiros errantes, surfistas assaltantes e hackers sensoriais — para o coração do complexo militar-industrial hollywoodiano, onde o realismo técnico e o suspense geopolítico se entrelaçam. Na produção Netflix “Casa de Dinamite” (2025), Bigelow retorna ao campo que a consagrou: um míssil nuclear em rota para os EUA, 15 minutos para reagir, e uma cadeia de decisões que revela não apenas os inimigos externos, mas as rachaduras internas de um sistema de segurança à beira do colapso. Mais do que um filme-catástrofe, sua nova obra é um retrato tenso da “Guerra Fria 2.0” (saem terroristas islâmicos, entram mísseis nucleares) — e da própria diretora, que segue orbitando entre a crítica e a cumplicidade com os bastidores do poder.

sábado, outubro 25, 2025

O cavalo de Troia 'Okotô'; o ardil semiótico do "Big Stick" de Trump; o sincrônico erro de apostila escolar de SP; China de olho na negociação Lula/Trump



Make America Great Again! Pelo menos, fazendo voltar o “Big Stick” de Roosevelt. Nem que seja como farsa. Trump tá mal na opinião pública? Então, ameaça invadir a América Latina para combater o “narcoterrorismo” ... Afinal, a mídia vai levar à sério mesmo... Esse é apenas um dos assuntos que vamos discutir na Live Cinegnose 360 #213, no YouTube e, agora, também no Instagram (o Cinegnose foi proscrito do Facebook por “induzir o ódio e a intolerância!”). Na sessão dos vinis e CDs continuamos no underground brasileiro, com o Okotô: o cavalo de Troia da Globalização brasileira. E no Cinema e Audiovisual, uma noite com os zumbis: “Nós Somos Zumbis” (o zumbi explorado e precarizado pelo Capitalismo) e “Juan de los Muertos” (agora, são os zumbis tentam invadir Cuba). Em seguida aos Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática: o ardil semiótico do “Big Stick” de Trump na América Latina e dos protestos “No Kings”; traficante é vítima? Escorregão discursivo de Lula faz festa da Grande Mídia; um erro sincrônico em apostila escolar da secretaria de educação de SP; Polarização no STF: sintoma do passado ou projeto para a futuro? Ex-embaixador dos EUA confirma Cinegnose: Trump nunca quis saber de Bolsonaro... e outras bombinhas semióticas.

O ardil semiótico de Trump: o "Big Stick" como farsa, América Latina e "No Kings"


 

Se no futebol brasileiro há o velho ditado de que, em tempos de crise na Seleção, basta chamar o Chile para levantar o moral, na política externa dos Estados Unidos sob governos republicanos parece haver uma máxima semelhante: quando a popularidade despenca, chama-se a América Latina. Com bravatas militares, ameaças de intervenção e o velho “big stick” de Roosevelt em punho, Donald Trump reedita a cartilha diversionista de seus antecessores — transformando crises internas em espetáculo geopolítico, enquanto jornalistas se perdem na encenação cinematográfica e o verdadeiro jogo de poder acontece nos bastidores. Enquanto os protestos “No Kings” nos EUA tentam salvar as aparências da “maior democracia do planeta” com o ardil semiótico de figurar Trump como um mero psicopata político que abduziu a “democracia”. E não um subproduto de um sistema eleitoral elitista.

sexta-feira, outubro 24, 2025

O zumbi precarizado e explorado pelo Capitalismo Tardio em 'Nós Somos Zumbis'



Em um mundo onde os mortos-vivos já não devoram cérebros dos vivos, mas são tratados como mão de obra descartável em trabalhos  precarizados (são chamados de “deficientes vivos”), “Nós Somos Zumbis” (We Are Zombies, 2023), produção franco-canadense dirigida pelo trio canadense François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell (os mesmos de Turbo Kid), transforma o apocalipse em sátira social. Uma comédia ácida que reinventa a mitologia zumbi ao retratar uma sociedade que normalizou a presença dos “não-mortos”, expondo com humor e irreverência o zeitgeist do século XXI — da precarização do trabalho à indiferença diante da crise permanente. Um trio de geeks perdedores hackeiam os serviços da Coleman Co. – uma empresa especializada em “aposentar” zumbis, retirando-os das famílias para os colocar em asilos. Mas os planos são outros, mais perversos. O zumbi deixa de ser metáfora do apocalipse e passa a simbolizar populações descartáveis, invisíveis ou exploradas pelo capitalismo tardio.

terça-feira, outubro 21, 2025

A bomba semiótica do Ibama; "In Fux We Trust!"; recorde de empregos no Brasil... pela cartilha neoliberal; Bocardi confirma crítica do Cinegnose


Depois de um processo de cinco anos, com idas e vindas, o Ibama decidiu AGORA, às vésperas da COP 30, conceder licença ambiental para a Petrobrás pesquisar petróleo na Margem Equatorial brasileira. Se tem timing e sincronismo, é uma BOMBA SEMIÓTICA! Mais uma para tentar reverter o ciclo virtuoso de notícias positivas do Governo Lula. Venha discutir esse e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 # 105, nessa quarta-feira (22/10/2025), às 18h, no YouTube e agora no Instagram. Vamos começar nossas discussões nas Conversas Aleatórias – o participante pode perguntar e opinar sobre temas aleatórios no Chat. E depois, a Crítica Midiática: A licença ambiental do Ibama à Petrobrás é uma bomba semiótica para constranger Lula na COP 30? Depois de Daniela Lima, é a vez de Rodrigo Bocardi confirmar, em entrevista a podcast, crítica midiática do Cinegnose; o ocaso da Semiótica Nen-Nem: pedágios em SP derretem Tarcisão; China de olho nas negociações do Brasil das suas terras raras com Trump; recorde histórico de empregos no Brasil... mas, seguindo a cartilha neoliberal; o apagão da nuvem da Amazon ameaça também deixar às escuras soberania digital brasileira; “In Fux We Trust”: a estratégia do magistrado para empurrar prisão de Bolsonaro para 2026.

sábado, outubro 18, 2025

'Akira S e As Garotas Que Erraram'; Angélica e a Bomba Semiótica de Barroso; Lula e evangélicos: um milagre? Ninguém matou Odete Roitman

 

Lula fala que é a esquerda que não sabe se comunicar com os “evangélicos”... Será que os neopentecostais da Teologia do Domínio concordam? Ou será que, depois de encontrar uma conexão “química” com Trump, Lula conseguirá o mesmo com o inferno inteiro? Esse e muitos outros assuntos vamos discutir na Live Cinegnose 360 #212, nesse domingo (19/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com “Akira S. e As Garotas Que Erraram”: a tecnologia como via underground. E em seguida, vamos discutir/analisar o filme “Mr. K.” (o Hotel como um microcosmo gnóstico e kafkiano). E depois dos Comentários Aleatórios, os Livros do Humilde Blogueiro: Adorno, Jazz, Lazer e cimento social. E na Crítica Midiática: Angélica e a bomba semiótica do ministro Barroso; Depois dos patrões e Congresso, Lula conseguirá negociar com evangélicos? O evangélico preferido de Lula para o STF; Rombo dos Correios e o Reset do Capitalismo; Trump e a crise no Caribe: qual o novo balcão de negócios? Gaza: o gato subiu no telhado.

O ardil da bomba semiótica de Barroso e as viúvas carpideiras do jornalismo corporativo



Nas últimas semanas, Lula entrou no verdadeiro ciclo virtuoso de uma agenda positiva que se retroalimentava. Graças a ajuda insuspeita dos tarifaços e sanções de Trump que criaram a janela de oportunidade para Lula sair das cordas para adotar uma comunicação proativa. Mas entre notícias de que o FMI prevê nenhum crescimento para 2026 e os supostos dilemas fiscais do Governo em ano eleitoral, a grande mídia tenta fechar esse ciclo. E, num timing e sincronia perfeitos, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, dá a sua contribuição anunciando a aposentadoria antecipa. Uma perfeita bomba semiótica, para reacender o discurso das viúvas carpideiras de Biden e Kamala no jornalismo corporativo: reacender a ideia de o STF precisa aplicar o conceito de representatividade na escolha de magistrados do STF – do jornalismo ao entretenimento, reivindica-se a escolha de uma magistrada mulher. Negra, ainda melhor. Para além da discussão acadêmica sobre o tema da representatividade, o ardil dessa bomba semiótica está em outra cena. Talvez, no sincericídio de Angélica, na estreia do seu programa no canal GNT.

sexta-feira, outubro 17, 2025

O hotel como um microcosmo kafkiano e gnóstico em 'Mr. K'

 


Desde o Bates Motel do vilão Norman bates no filme "Psicose" de Hitchcock, os hotéis renderam uma longa filmografia do terror ao drama e humor negro – lugares misteriosos, decadentes, habitado por fantasmas, assassinos, golpistas etc. Isso porque os hotéis parecem espaços inerentemente estranhos: um lugar que podemos chamar de lar por um tempo limitado. Mas, mesmo assim, compartilhamos nossa experiência com pessoas que nunca conheceremos. “Mr. K” (2024, disponível na Apple TV), produção europeia dirigida por Talluah Hazekamp Schwab, dá continuidade a esse imaginário com uma interessante combinação entre referências literárias a Kafka e a antiga mitologia gnóstica. A jornada labiríntica e surreal de seu protagonista, um mágico aprisionado em um hotel bizarro e inescapável, serve como uma poderosa alegoria gnóstica. Através de sua atmosfera kafkiana e de seus temas de aprisionamento, busca por conhecimento e a natureza ilusória da realidade, o filme espelha os princípios fundamentais do Gnosticismo.

terça-feira, outubro 14, 2025

A bomba semiótica do STF para Lula; para mídia "Trump costurou acordo de paz"! Sionistas vão demitir mais gente na Globo News?


Por que o Ministro Luís Roberto Barroso criou uma bomba semiótica para Lula? As viúvas carpideiras do wokeismo da Era Biden na grande mídia despertaram e cobram “representatividade” para nova indicação do presidente Lula ao STF. Depois da estranha aposentadoria antecipada do ministro Barroso. Vamos entender essa nova bomba semiótica pré-eleitoral jogada na opinião pública na Live Extra Cinegnose 360 #104, às 18h, no YouTube e Facebook. Como de hábito, começamos com as Conversas Aleatórias: você participa na Live pelo chat, perguntando ou criticando o humilde blogueiro. Em seguida, a Crítica Midiática: A bomba semiótica do STF: por que essa pressão midiática identitária e de gênero na indicação de Lula ao STF? Vídeo vazado da Globo News: Mônica Waldvogel é o próximo jornalista a ser demitido pelo sionismo? Eleição 2026: é a classe média, estúpido! Contagem regressiva para a guerra mundial: Europa quer confiscar ativos russos para financiar Zelensky! Para o jornalismo corporativo, Trump “costurou um acordo de paz”... “Stablecoin”: a moeda digital para substituir o dólar: Plano Mar-a-Lago; Apagão em oito Estados: até grande mídia admite a contradição das “energias renováveis” no sistema.

sábado, outubro 11, 2025

George Harrison; a paz dos cemitérios de Gaza; o jogo autoindulgente da aposentadoria de Barroso; pesquisismo e a desesperada despolarização


E fez-se a “paz” sobre o canteiro de demolição em que se transformou a Faixa de Gaza. A paz dos cemitérios... Com Gaza “pacificada” e Corina Machado, a “Guaidó de saias”, ganhando o Nobel da Paz (seriamente competindo com Trump!) fecha-se o quadro surreal. Mas com a lógica racional do balcão de negócios em que se transformou a geopolítica norte-americana. Venha discutir esse e outros assuntos na Live Cinegnose 360 # 211, às 18h, no YouTube e Facebook. O tradicional Tijolaço do Domingo. Começando com os CDs e Vinis do Humilde Blogueiro: George Harrison, evolução e ocaso de um beatle silencioso. E depois, vamos analisar o filme “Goat”: o protofascismo do futebol americano se transforma em conto de terror. E após os Comentários Aleatórios, a sessão dos Livros: Junho de 2013 foi uma “Rebelião Fantasma”? E na Crítica Midiática: Gaza, o exato significado da expressão militar “pacificar”; Depois de Gaza, Brasil é o mais novo balcão de negócios de Trump; derrubada da MP do IOF no Congresso reacende a Semiótica Nem-Nem na grande mídia; Pesquisismo ou como os institutos de pesquisas testam candidatos à “Terceira Via”; PEC da Bomba Atômica de Kim Kataguiri e a lógica da apropriação semiótica alt-right; autoindulgência e guerra semiótica da aposentadoria do Ministro Barroso no STF; caiu tarde a ficha de Derrite sobre a PsyOp da crise do metanol... e outras bombinhas semióticas.

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