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sábado, junho 12, 2021

'Revelação' de Bonner é o tautismo da Globo marchando para o fim


Desde cedo, nas redes sociais, William Bonner fez suspense: faria uma “revelação” na bancada do JN naquela noite. Até que o telejornal da Globo foi ao ar e a bombástica “revelação” nada mais era do que uma campanha para “humanizar” os jornalistas da Globo: nos intervalos, serão mostrados exemplos motivacionais da intimidade dos jornalistas e suas conversas fora do ar. Comprovar que apesar da “missão” os jornalistas são “humanos” também. Tudo pode parecer apenas uma canastríssima autopromoção, com direito a lágrimas e voz embargada de Renata Vasconcellos no final. Quando o jornalista vira o protagonista da informação é que a própria informação deixou de existir... virou autorreferência, metalinguagem, tautismo (autismo midiático + tautologia). Análogo ao processo catabólico de degradação onde o corpo começa a consumir seu próprio tecido muscular. Em crise financeira e vivendo do rentismo, a Globo tenta salvar a imagem do seu jornalismo no mercado de notícias, fazendo um controle de danos das suas intervenções políticas, para manter a sua marca valorizada à espera de um comprador.

sábado, março 27, 2021

Lula livre? Esquerda mais uma vez capturada pelo imaginário e o tautismo do Judiciário


O “GilMAU Mendes” reduziu a pó de traque o “Kássio com K”. As redes sociais progressistas lavaram a alma com a virada no julgamento da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no STF. Enquanto o Goverso está confortável com as ruas vazias, a esquerda está mesmerizada por tribunais e julgamentos que têm a marca registrada “made in USA” da guerra híbrida dos senhores da guerra Obama e Biden: o gosto norte-americano pelos dramas legais no cinema: os tensos dilemas morais de juízes, tribunais e advogados. Guerra híbrida criptografada para encobrir a mudança de narrativa com a proximidade do ano eleitoral num cenário da catástrofe sanitária da pandemia. A esquerda mais uma vez foi capturada pelo jogo tautista do Judiciário que mantém vivo os elementos do imaginário prontos para serem ativados no futuro: o Herói antissistema, Judicialialização, Justiçamento, Meganhagem e a panaceia do combate à corrupção.  

sexta-feira, março 12, 2021

O real, o imaginário e o simbólico no xadrez da guerra semiótica da "libertação" de Lula


O quê mudou na correlação de forças para que Fachin anulasse as condenações de Lula. As ruas estão tomadas de protestos contra o governo como no Paraguai? Estamos à beira da sublevação das massas? Caminhoneiros estão à beira da paralisação nacional? Nada. Acompanhamos apenas a realização da profecia do ministro Lewandowski feita em 2014: “o século XXI é o século do Poder Judiciário”. É a judicialização da política, até aqui o principal vetor dos movimentos políticos para manter esquerda e oposições no torniquete, com a estratégias híbridas de movimento em pinça e controle total de espectro. Dentro do consórcio com a grande mídia, a “libertação” de Lula forma o xadrez da guerra semiótica que deve ser compreendida em três níveis: o real, o imaginário e o simbólico.

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