sábado, outubro 11, 2025

George Harrison; a paz dos cemitérios de Gaza; o jogo autoindulgente da aposentadoria de Barroso; pesquisismo e a desesperada despolarização


E fez-se a “paz” sobre o canteiro de demolição em que se transformou a Faixa de Gaza. A paz dos cemitérios... Com Gaza “pacificada” e Corina Machado, a “Guaidó de saias”, ganhando o Nobel da Paz (seriamente competindo com Trump!) fecha-se o quadro surreal. Mas com a lógica racional do balcão de negócios em que se transformou a geopolítica norte-americana. Venha discutir esse e outros assuntos na Live Cinegnose 360 # 211, às 18h, no YouTube e Facebook. O tradicional Tijolaço do Domingo. Começando com os CDs e Vinis do Humilde Blogueiro: George Harrison, evolução e ocaso de um beatle silencioso. E depois, vamos analisar o filme “Goat”: o protofascismo do futebol americano se transforma em conto de terror. E após os Comentários Aleatórios, a sessão dos Livros: Junho de 2013 foi uma “Rebelião Fantasma”? E na Crítica Midiática: Gaza, o exato significado da expressão militar “pacificar”; Depois de Gaza, Brasil é o mais novo balcão de negócios de Trump; derrubada da MP do IOF no Congresso reacende a Semiótica Nem-Nem na grande mídia; Pesquisismo ou como os institutos de pesquisas testam candidatos à “Terceira Via”; PEC da Bomba Atômica de Kim Kataguiri e a lógica da apropriação semiótica alt-right; autoindulgência e guerra semiótica da aposentadoria do Ministro Barroso no STF; caiu tarde a ficha de Derrite sobre a PsyOp da crise do metanol... e outras bombinhas semióticas.

Filme 'Goat' transforma protofascismo do futebol americano em conto de terror



Um jovem e promissor jogador de futebol americano enfrenta uma semana intensa de treinamentos sob a orientação de seu ídolo, um carismático quarterback que está perto de se aposentar. É possível retirar um conto de terror dessa sinopse? O filme “Goat” (Him, 2025), de Justin Tipping, consegue. Jordan Peele se interessou em produzir esse projeto pela existência de uma lacuna cinematográfica sobre a temática do terror em esportes profissionais. E Peele e Tipping compartilham de uma visão ultracrítica sobre o futebol americano. O slogan promocional de “Goat” (“A Grandeza Exige Sacrifício”) revela a ironia crítica: a conversão do esporte como entretenimento pedagógico para as massas: a celebração da educação pela dor como princípio de uma concepção fascista de vida. Apesar do filme tender para um terror gonzo e slasher que lembra “A Substância”, o filme didaticamente revela os nove traços da personalidade fascista que Theodor Adorno descreveu nos “Estudos Sobre a Personalidade Autoritária”.

quinta-feira, outubro 09, 2025

O balcão de negócios de Trump e a paciência semiótica do jornalismo corporativo



“FLOOD THE ZONE!”, exortou certa vez o estrategista de comunicação Steve Bannon. Inundar a mídia e a opinião pública de tantos fatos e notícias contraditórios que ninguém entenda nada. Principalmente os jornalistas. Mas, aqui no Brasil, parece que essa estratégia atingiu não só a mídia. Inundou também a capacidade cognitiva do Clã Bolsonaro e seus assemelhados que, desesperados e sem entenderem nada, entraram em negação psíquica ao verem Trump em síntese química com Lula. O modus operandi trumpista está para além da ideologia: ele cria crises para transformá-las em balcão de negócios. Enquanto isso, a paciência semiótica do jornalismo corporativo é, mais uma vez, colocada à prova com outra recaída na Síndrome de Dr. Fantástico do governador de SP, Tarcísio de Freitas: emulando seu padrinho político, debochou das mortes por intoxicação de metanol que ocorrem no próprio Estado que governa.

terça-feira, outubro 07, 2025

Cognição do Clã Bolsonaro não entende Trump; Odete Roitman e o zeitgeist; Tarcisão tem nova recaída na "Síndrome de Dr. Fantástico"


“FLOOD THE ZONE!”, conclamou certa vez Steve Bannon. Parece que o modus operandi “alt-right” de inundação de notícias contraditórias inundou não só a mídia. Inundou também a capacidade cognitiva do Clã Bolsonaro e seus puxadinhos de extrema-direita que, desesperados e sem entenderem nada, entraram em negação psíquica. Trump não é “ideológico”. Ele é pragmático e estratégico: vê em qualquer oportunidade um balcão de negócios... E aqui no Brasil, as terras raras. Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #102, nessa quarta-feira (08/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com as Conversas Aleatórias em que, no Chat, você participa perguntando, comentando ou criticando sobre qualquer assunto... é aleatório! E depois, a Crítica Midiática: Trump e terras raras: nunca foi sobre Bolsonaro e STF! Grande mídia aposta no “ideológico” Marco Rubio; anomalias no caso do metanol; o assassinato de Odete Roitman e os zeitgeist de 1989 e 2025; Tarcisão tem nova recaída na “Síndrome Dr. Stronglove”: haja paciência semiótica para grande mídia! Muito além dos naming rights: Prefeito de SP vende as ruas da cidade; Greta Thunberg, a ativista cancelada... ou... os limites do capitalismo absorver as oposições.

sábado, outubro 04, 2025

Paul McCartney: o cronista de seis décadas; metanol é PsyOp para tipificação de terrorismo? One Piece: como tornar uma guerra híbrida cult


Jornalismo precisa ir além das fronteiras da realidade. Precisa ir para o Além. Jornalismo Parapsíquico! Para dar conta de tantas ressurreições. Depois de Temer e Aécio ressurgirem do mundo dos mortos, agora é a vez do Tony Blair vir do Além... também para “pacificar”... Gaza. “Pacificar” também como fez no Iraque, junto com Bush? Esse é um dos assuntos da Live Cinegnose 360 #210, nesse domingo (05/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Paul McCartney, o cronista de seis décadas de cultura pop. Também vamos discutir dois filmes: “Uma Batalha Após a Outra” (hipernormalização é a excelência do entretenimento hollywoodiano) e “A Avaliação” (a distopia de um processo seletivo parental). E depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Jornalismo Parapsíquico: da ressurreição de Temer, Aécio e Tony Blair no Plano de Paz para Gaza de Trump, a necessidade de uma camisa de força em Eduardo Bolsonaro quando voltar ao Brasil; o “Freak out” do metanol: por que grande mídia e mídia progressista querem ignorar a causa Crime Organizado? Metanol é uma PsyOp para tipificação de “Terrorismo”? Esquerda descobriu a roda: “Congresso só funciona na pressão popular”; o ocaso de Greta Thunberg; Anime One Piece: como tornar uma Revolução Popular Híbrida cult.

A distopia de um processo seletivo parental em 'A Avaliação'

 


As mudanças climáticas e pandemia destruíram a maior parte do planeta. E tudo foi colocado na conta da explosão populacional. O que restou da sociedade foi completamente controlado. Principalmente a reprodução humana, sob o controle direto de um Estado totalitário que otimiza a vida, incluindo avaliações de paternidade. Em "A Avaliação" (Assessment, 2025, disponível na Prime Video) um casal bem-sucedido é examinado por uma avaliadora durante sete dias para determinar sua aptidão para ter filhos gerados em fetos artificiais. Uma espécie de “processo seletivo” que parece ter evoluído em algo análogo aos processos seletivos atuais: não se trata mais de avaliar a proficiência, mas as chamadas “competências emocionais” que parecem muito mais ocultar algum ardil ou objetivo secreto. De simples entrevistas, transformam-se em verdadeiro reality shows, com “pegadinhas” para arrancar algum tipo de reação emocional que se volte contra o candidato.

sexta-feira, outubro 03, 2025

Hipernormalização é a excelência hollywoodiana em 'Uma Batalha Após a Outra'


Para onde vai a América? Essa questão parece estar incendiando a imaginação de produtores e roteiristas de Hollywood nesses tempos de MAGA e rebeliões Antifa. É nesses momentos que surge a excelência do entretenimento hollywoodiano: filmes de perseguição e histórias de um herói que sempre tenta reconstruir uma família despedaçada. Chamamos isso de “hipernormalização” de cenários sócio-políticos complexos. O filme “Uma Batalha Após a Outra” (One Battle After Another, 2025), o novo épico de Paul Thomas Anderson (“Sangue Negro”, “Vício Inerente”) segue essa receita de Hollywood: quando um Coronel ressurge do Estado Profundo 15 anos depois, um desajeitado ex-revolucionário e seu grupo se reúnem para resgatar a filha das suas mãos. Anderson quer nos enganar: parece que assistiremos a uma saga idealista e inspiradora sobre uma revolução contra um regime totalitário. Mas nos oferece uma um delírio gonzo.

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