sábado, setembro 14, 2024

PJ Harvey; Jornalismo Tostines; enchentes, seca e incêndios: o Capitalismo de Desastre; o boné de Biden; a geopolítica imaginária da mídia brasileira


O Brasil queima! Enquanto isso a grande imprensa tupiniquim dá uma grande contribuição para a história do jornalismo, para além do seu grande léxico de eufemismos: o JORNALISMO TOSTINES, com paradoxos que desafiam a lógica! Venha conhecer essa revolução da linguagem jornalística na Live Cinegnose 360 #173, nesse domingo (15/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com PJ Harvey: quando o rock alcança a maioridade. Depois vamos analisar o novo filme de Shyamalan “Armadilha” (inverossimilhança e gap geracional) e “Yannick” (a subversão metalinguística contra o entretenimento comercial). Na sessão dos livros, uma reflexão filosófica sobre o Wokeísmo. E na Crítica Midiática: Jornalismo Tostines ou como dar a notícia e não dizer nada; enchentes, seca e incêndios abre novo mercado: o Capitalismo de Desastre; a Opinião Pública não existe: por que pesquisas Quaest e DataFolha dão resultados tão diferentes? Debate Kamala X Trump: mídia brasileira e o seu conto de fadas geopolítico; O boné de Biden: esse homem pode decidir pela Terceira Guerra Mundial. Tudo isso nesse domingo!  

sexta-feira, setembro 13, 2024

O Brasil pega fogo: Jornalismo Tostines e Capitalismo de Catástrofe



Olhamos para as imagens dos incêndios que estão fazendo o País arder e pensamos imediatamente em apocalipse e nas imagens hollywoodianas de filmes como Mad Max. Por que é mais fácil a gente pensar no fim do mundo do que no fim do Capitalismo? Por que falar em Capitalismo? Por que todos esses incêndios guardam um padrão que o jornalismo hegemônico quer esconder: recorrência, sincronismo, sequencialização e precipitação, apontando para uma engenharia política do caos. Muito além do “Aquecimento Global”. E que toda a catástrofe ambiental brasileira é provocada pelo modelo produtivo neocolonial digital de exaustão de todos os biomas. Entra em ação o “jornalismo Tostines”, de viciosidade e “rocambole semiótico”. Mas nem tudo está perdido: a Faria Lima descobriu o Capitalismo de Catástrofe e as Climatechs. Como a catástrofe pode se transformar numa lucrativa commodity. 

A subversão contra a fascinação e o tédio no entretenimento em 'Yannick'


Desde que filmou um pneu serial killer rodando pelo deserto se vingando dos humanos que o descartaram em “Rubber” (2010), o diretor francês Quantin Dupieux é obcecado pela ideia da desconstrução todas as regras que regem o roteiro de cinema (principalmente a ideia de verossimilhança). Em "Yannick" (2023, em exibição na MUBI), dessa vez Dupieux volta a desconstrução para a relação do público com o entretenimento – no caso, uma plateia e os atores no palco de um pequeno teatro em Paris. Um espectador insatisfeito resolve fazer justiça com as próprias mãos – confronta os atores e, num ousado exercício metalinguístico, decide reescrever a peça em tempo real e dirigir os atores. Com uma arma na mão, pega todos como reféns da sua fúria crítica. Um filme deliciosamente subversivo que tematiza os sentimentos conflitantes de fascinação e tédio que envolvem o consumo do entretenimento comercial.

quinta-feira, setembro 12, 2024

'Armadilha': Shyamalan entre a inverossimilhança e o gap geracional


Será mesmo um estádio lotado com 20 mil pessoas para assistir ao show de um ícone pop o melhor lugar para se prender um homem desconhecido? Para M. Night Shyamalan, sim! Todo roteiro ficcional faz um pacto de suspensão da incredulidade com o espectador. Através da verossimilhança. Mas “Armadilha” (Trap, 2024) força muito a barra – o FBI transforma um estádio em uma grande armadilha para capturar um notório serial killer. Com referências a Hitchcock e Brian De Palma, Shyamalan parece ter transformado o seu último filme em veículo para sua filha, cantora e compositora. Ainda assim, “Armadilha” suscita dois temas do século XXI: a transformação das celebridades em influencers e a ausência simbólica do pais pelo aumento do gap geracional. 

terça-feira, setembro 10, 2024

Brasil Mad Max hipernormalizado; PL da Anistia e Alopragem política; Globo vai entrar no mercado de cassinos; Kamala X Trump


Desde a infância ouvimos dizer que o Brasil é o país do futuro. Pois o futuro chegou! O futuro do filme Mad Max, desértico e em combustão – figurado e literal. Vamos discutir esse e outros temas na pauta da Live Extra Cinegnose 360 #66, nessa quarta-feira (11/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Com uma novidade: o quadro “Conversas Aleatórias” – conversas no chat sobre qualquer assunto com o humilde blogueiro. Depois, a Crítica Midiática: como se hipernormaliza o Brasil Mad Max no jornalismo corporativo; Sai Silvio Almeida entra Macaé Evaristo: a inapetência Woke continua; Jornalistas da Globo incomodados: Grupo Globo vai entrar no mercado de cassinos; Marçal X Malafaia: alopragem política ou divisão na extrema-direita? Apropriação semiótica e alopragem política: a PL da Anistia; Venezuela: exílio político ou acordo político? Debate Kamala X Trump – estratégia alt-right vs. retórica neoliberal progressista. 

sábado, setembro 07, 2024

Go-Go's; Silvio Almeida e a bola de ferro identitária woke; queimadas, bets viram braço do crime organizado, mas mídia só pensa na Venezuela




Fogo no parquinho identitário? Uma conspiração do “racismo estrutural” contra o ministro Silvio Almeida? Por que, quase um ano depois do assédio, Anielle Franco denuncia para uma ONG global? Mais uma bola de ferro para Lula arrastar? Depois da geopolítica a “identitária woke?”. As respostas para todas as perguntas, na Live Cinegnose 360 #172, nesse domingo (08/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Go-Go’s: a versão punk feminina do Sonho Americano. Também vamos discutir os filmes “Tipos de Gentileza” (relações de dominação muito além da sociedade disciplinar); “Nocturama” (explodam estátuas e palácios, mas deixem os shoppings!). Nos livros do humilde blogueiro, a “Sociedade do Cansaço”. E na Critica Midiática da semana: caso Silvio Almeida – fogo no parquinho identitário ou... algo mais? O país incendiando e a mídia faz presunção da catástrofe climática; Bets, Deolane e Futebol: engenharia social; ONS: apertem os cintos que o Estado sumiu;  DataFolha: Marçal cresce e rejeição aumenta: um pequeno caso de Teoria da Informação.

sexta-feira, setembro 06, 2024

'Tipos de Gentileza': as relações de dominação atuais estão muito além da sociedade disciplinar


Depois dos filmes narratologicamente “normais” como “The Favorite” e “Poor Things”, o diretor grego Yorgos Lanthimos retorna ao modo provocativo com o filme “Tipo de Gentileza” (Kinds of Kindness, 2024) – a retomada do tema que marca sua filmografia: o fascínio pela dinâmica brutal de poder que governa as relações humanas. Os três episódios que compõem as quase três horas de metragem ecoam teses como a da “servidão voluntária” de Éttiene de La Boétie ou do “medo à liberdade” de Erich Fromm. O filme é sobre dominação e controle, mas numa perspectiva que passa longe da “sociedade disciplinar” de Foulcault. É sobre a atual sociedade da positividade, do desempenho. E, como no informa o título, marcada por “gentilezas” que permeiam as relações de submissão – todas são dominadas por uma atmosfera de educação, delicadeza, onde o controlador vivamente demonstra empatia e interesse no bem-estar do submisso. Até a atmosfera carregada entrar em combustão e explodir. 

terça-feira, setembro 03, 2024

Extrema direita é sintoma da 'Sociedade do Cansaço'; timing do Xandão para o Sete de Setembro; Miriam Leitão terrorista



Na capa da Live Extra #62, esse Cinegnose foi profético... Pablo Marçal disse: “Ocês ainda vão sentir saudades do Bolsonaro!”. Marçal pulou 7 pontos na última pesquisa. Sintoma ou personagem necessário para a narrativa midiática? Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #65, nessa quarta-feira (04/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com os Comentários Aleatórios, depois vem a Crítica Midiática: o candidato coach, sociedade do cansaço e o Capitólio Tabajara; Bastidores do programa Roda Viva: Marçal e marketing de guerrilha; será que o timing do Xandão foi preparar o clima para o Sete de Setembro? telecatch Xandão X Musk: defesa brasileira está nas mãos da Starlink; Terrorismo monetarista de Miriam Leitão ataca outra vez; agora é rabiola de pipa que ameaça sistema elétrico; Folha tentou dizer que greves e protestos em Israel eram contra Hamas. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

O candidato coach, a Sociedade do Cansaço e o Capitólio Tabajara


O ex-coordenador da campanha de Trump, Steve Bannon, disse certa vez a jornalistas: “vocês ainda terão saudades de Trump”. Nada é surpreendente no candidato coach Pablo Marçal: ele é apenas a evolução natural da estratégia alt-right de comunicação: forçar os limites de regras, legislações e instituições que supostamente defenderiam a Democracia. O que surpreende é observar como a sociedade não consegue oferecer nenhuma resistência: por todos os lados ou há omissão e negação ou, no caso da grande mídia, hipernormalização. De um lado, o candidato coach é o sintoma daquilo que o filósofo Byung-Chul Han chama de “Sociedade do Cansaço” – uma sociabilidade limítrofe e no espectro do déficit de atenção na qual o excesso de positividade normaliza a própria disfunção; e do outro, Marçal é personagem necessário para reforçar a narrativa do “Capitólio Tabajara” – que a suposta tentativa do golpe de Estado no 08/01 falhou porque “as instituições estão funcionando”.

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