sábado, outubro 05, 2024

O rock prog de 'Ange'; porque mídia silenciou no caso do avião de Lula; Anielle e Veja: tudo a ver; povo não quer mais empreender: quer jogar



Será que o povo não quer mais empreender? Só quer jogar? É a crise da ideologia do mérito-empreendedorismo? Estamos caminhando para uma reconfiguração ideológica, a Gamecracia? Essas são algumas questões que discutiremos na Live Cinegnose 360 #176, nesse domingo (06/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o rock progressivo da banda francesa “Ange”: a subversão gnóstico-poética na Guerra Fria. Depois, discutiremos os filmes “A Substância” (o fardo da autoconsciência na “cultura Ozempic”) e o filme “O Primeiro Mentiroso” (a verdade numa sociedade amoral). Na sessão dos Livros, como a sala de cinema pode ser um evento de conscientização política. Na Crítica Midiática: Bets, gamecracia e pós-meritocracia; o paradoxo midiático da “festa da democracia”; Hipernormalização da bala de prata do “suposto laudo” – mídia adora Pablo Marçal; Líbano será rifado pelas petromonarquias árabes; o timing de Veja e Anielle Franco; por que grande mídia silenciou sobre o caso do avião presidencial de Lula? Turistas gringos informam melhor do que a grande mídia brasileira.

sexta-feira, outubro 04, 2024

Pós-meritocracia: grande mídia foi traída pela Faria Lima


Poucos estão percebendo uma sutil ironia que envolve o crescimento desse novo ecossistema digital composto, de um lado, pelas apostas e cassinos online; e do outro, a atração da classe média pela diversificação das carteiras de investimentos no alcance dos dedos na tela de um smartphone. “Colonistas” da grande mídia estão se sentindo traídos pelo seu maior aliado e patrocinador, a Faria Lima, a “elite irresponsável” que se apaixonou pelo “forasteiro” Pablo Marçal. Mais do que um hype, Marçal é um sintoma do zeitgeist desse novo ecossistema digital: a pós-meritocracia e a gameficação. Que coloca em xeque a ideologia do mérito-empreendedorismo que o jornalismo corporativo abraçou como a terra prometida pós golpe de 2016. Não chegamos a nenhuma terra prometida, enquanto a Faria Lima descobriu que está no mesmo negócio de apostas e cassinos. Pós-meritocracia: o povo não quer mais empreender, quer jogar!

terça-feira, outubro 01, 2024

Netanyahu atrapalha "Axé" Kamala? Queimadas no País são as novas Jornadas de 2013? Esquerda descobriu a roda: 'pobre de direita'!



O Joe “pato manco” Biden já estava de pijamas quando o Irã lança mísseis contra Netanyahu. “Axé” Kamala já está preocupada com o fogo amigo de Biden: bala de prata de Trump nas eleições? Enquanto no Brasil, grande mídia esfrega as mãos e estuda como a crise vai sobrar para o Lula. Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #69, nessa quarta-feira (02/10), às 18h, no Facebook e YouTube. Depois das trepidantes Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática: Escalada da guerra no Oriente Médio? Vai sobrar para o Lula; “Elite Inculta”: agora é Miriam Leitão que reage à pós-meritocracia; “Pobre de Direita”: a esquerda descobriu a roda! Brasil ainda queima: é a nova “Jornadas de 2013”? Como retórica das mudanças climáticas ajudam reeleições; Felipe Neto inventa o conceito de “ódio sistêmico”... e outras bombinhas semióticas.

O horror do fardo da autoconciência e da obsolescência em 'A Substância'


Filmes críticos sobre como nos sentimos (em particular, as mulheres) esmagados por padrões de beleza impossíveis e pela hiperfixação da sociedade na juventude não é novidade. Mas “A Substância” (The Substance, 2024) não é uma crítica genérica: a diretora Coralie Fargeat abre fogo contra a cultura atual das promessas prét-à-porter de beleza e juventude – a cultura Ozempique. Com a propaganda que promete a chance de “se sentir como você mesmo novamente”, barato e com resultados rápidos. Uma atriz premiada que se tornou cinquentona vê sua vida perder o controle ao ser discretamente afastada pela indústria do entretenimento sempre em busca de “carne nova”. Espelhos e sociedade da imagem criam o fardo da autoconsciência e da obsolescência. E um conto de horror corporal que lembra os filmes de Cronenberg e o banho de sangue final de “Carrie” de Brian de Palma.

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