Depois do humilde blogueiro sair do Departamento Médico, Drops News Cinegnose 360 #16. Que começa com os Comentários Aleatórios: a churrascaria num parque privatizado em SP: o desprezo da História e o “Presente Extenso”; CERN transforma chumbo em ouro: Alquimia no século XXI; Igrejas evangélicas que parecem shopping centers: a arquitetura genérica; flagrante da elite brasileira: campanha do cartão Elo com Sasha Meneghel. E na Crítica Midiática: Lula na China e o “jornalismo Engov” da grande mídia – Glogo News engole seu próprio wokeismo; Boulos no ministério: PT se distancia das bases sociais; Doria banqueteiro serve a burguesia brasileira em Nova York; Judicialização da Política: na falta da esquerda, juízes do Trabalho fazem a militância; explode luta de classes na periferia de SP: cadê a esquerda? A limpeza semiótica de Pepe Mujica feita pelo jornalismo corporativo. Zambelli condenada: o modus operandi Al Capone.
A morte do líder esquerdista uruguaio Pepe Mujica revelou que a sua persona transcendeu as diferenças do espectro político. Tanto que jornalões e portais da grande mídia tiveram que colocá-lo nas manchetes principais como “emblemático líder da esquerda”. Mas o jornalismo corporativo não dá o braço a torcer. É nesse momento que entra em ação a costumeira criatividade semiótica e a piruetas retóricas dos “aquários” das redações. Afinal, o momento é delicado – estamos num ano pré-eleitoral. Em tempos de agenda neoliberal, suas referências guerrilheiras e marxistas foram tratadas como “paradoxos” de um “humanista”... quase um santo, em tempos de novo Papa. Ou ainda um pretexto para mais um recall da Lava Jato: “ele era de esquerda, sem corrupção”, como fez questão de frisar um “colonista” da TV. Além de Mujica ser submetido à mesma operação semiótica de limpeza ideológica do Papa argentino Francisco: o líder uruguaio tornou-se “ideogênico”: ideologicamente “fotogênico”, palatável, anódino, de um humanismo genérico e abstrato.
Desde “Corra!”, de Jordan Peele, o terror racial tornou-se um subgênero que vem chamando a atenção: série "Them", "Barbarian", "Us", "Clonaram Tyrone!" etc. Mas essa junção entre o racismo, o sobrenatural e o fantástico vai além dos limites, de quebra renovando a mitologia dos vampiros. Estamos falando do filme “Pecadores” (‘Sinners”, 2025), de Ryan Coogler (Creed, Pantera Negra). Dois irmãos gêmeos voltam financeiramente bem-sucedidos do submundo de Chicago, para sua cidade natal no Delta do Mississipi no início dos anos 1930. Dispostos a inaugurar uma casa noturna de Blues. Mas enfrentarão um mal ainda maior do que deixaram para trás: vampiros ancestrais brancos sedentos por uma música que apaga as fronteiras entre a vida e a morte. Enquanto Coogler renova a mitologia vampiresca, empilha clichês brancos sobre o Blues, como, por ex., supostos pactos diabólicos por trás dos bluesmen. Para reduzir a questão do racismo uma questão de viés cultural: a ignorância e teimosia de pessoas que ainda não perceberam que os tempos mudaram.
À beira de o humilde blogueiro sair do Departamento Médico, mais um
Drops News Cinegnose 360, a edição #15 da série que está próxima do fim. Para depois
retomarmos as Lives. Drops #15 que começa com os Comentários Aleatórios: Neymar
e a ascensão da Classe C: sincronismos na longa agonia e queda do Santos FC;
Igrejas neopentecostais e os “memes de associação”: cristianismo associado a
religiões de matriz africana? Anticoncepcionais masculinos: nova revolução
cultural e comportamental? Na sessão do Cinema e Audiovisual, a comédia
dramática italiana “Perfeitos Desconhecidos”: os smartphones são as
caixas-pretas do nosso tempo. E na Crítica Midiática: negacionismo histórico e
grande mídia furiosa com Lula na Rússia; Dia de Fúria: policiais militares
estão virando bombas-relógio; Conexões entre show de Lady Gaga e visita de
delegação dos EUA no Brasil; Pesquisadora da Universidade de Stanford elogia
Brasil para reforçar o colonialismo digital; Haddad oferece pacote de bondades
para Data Centers das Big Techs no Brasil; Por que Papa Francisco queria
cardeal norte-americano Provost como seu sucessor?
Habemus Drops News Cinegnose 360 #14! Claro, vamos analisar os sincronismos do “Habemus Papam Leão XIV”. Que começa com os Comentários Aleatórios: “Nosso Lar” e “Despertar dos Mágicos”: as bases da Para-Política e a lenta decadência da cosmopolita cultura das madrugadas urbanas. Na sessão de Cinema e Audiovisual, “Mother, Couch” para cinéfilos aventureiros: no surrealismo, um sofá não é só um sofá. E na Crítica Midiática: os sincronismos da escolha do novo Papa; Escândalo do INSS e eleições em SP: lentamente a ficha está caindo para a esquerda; Grande mídia fala da proposta de congelamento do salário-mínimo de Armínio Fraga em atmosfera otimista de comercial de matinais; Taxa Selic sobre de novo e Roberto Campos Neto vai para a Nubank: o que tem a ver? Mídia corporativa bate bumbo para mais aumentos; protestos dos movimentos sociais contra morte de passageiro na Linha privatizado do metrô de SP: cadê os políticos da esquerda no protesto?
Esse filme é para cinéfilos aventureiros. “Mother, Couch” (2023) é uma co-produção Suécia, Dinamarca e EUA, cuja estreia no cinema do diretor e roteirista Niclas Larsson segue a trilha de Charlie Kaufman de filmes como “Sínedoque, Nova York” (2011) e “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (2020). Três meio-irmãos são forçados a ficar juntos quando sua mãe que se recusa a sair de um sofá em uma grande loja de móveis à beira da falência. Ela decide largar a sua casa e a própria família para viver num show room vintage dos anos 1980. O filme constrói uma ambiguidade entre o surrealismo e o realismo - Com muitos simbolismos, alegorias e o desenvolvimento dos personagens e de tramas abertas a diversas interpretações, percebemos que sofá não é apenas um sofá. A loja não é apenas uma loja. Pessoas não são apenas pessoas. Incomunicabilidade das relações humanas é o tema geral: quando uma instituição como a família deixa de funcionar, podemos trocá-la como fosse um móvel velho?
Este “Cinegnose” já vem há algum tempo argumentando que a Comunicação-Propaganda é um beco sem saída para o Governo – não é à toa que é incentivada pela própria grande mídia: a necessidade de Lula ter uma comunicação institucional, profissional, competente, neutra etc. A alternativa a esse equívoco seria a Comunicação-Acontecimento: jogar no mesmo campo simbólico da extrema-direita. Só que com sinais invertidos. E não é que parece (pelo menos, parece) que estão ouvindo a este humilde blogueiro! Uma notícia (“De Dr. Dráuzio Varela a Raí, esquerda cogita ‘outsiders’ para o governo de SP nas eleições 2026”) e um artigo (“Como tirar o irmão de Lula das manchetes”, por Moisés Mendes, sugerem que, lentamente, começa a cair a ficha no campo progressista. De um lado, a necessidade da aplicação do storytelling no marketing político. E do outro, a expressão desesperada da necessidade de a esquerda romper com a hegemonia da pauta noticiosa e da agenda política da mídia corporativa.
A grande questão que a crítica levanta sobre “Black Mirror” é: será que a série ainda tem algo a dizer num mundo atual em que Big techs e Big Pharmas parecem realizar os pesadelos distópicos do criador Charlie Brooker? Parece que muitos críticos ainda não entenderam a proposta da série: “Black Mirror” não mostra futuros distópicos, mas hipo-utópicos. Nunca assistimos a mundos futuros na série. O que existe é uma projeção hiperbólica do que já vivemos no presente. Nos divertimos porque vemos a nós mesmos em tragicomédias tecnológicas, supostamente ambientadas no futuro. E a Sétima Temporada continua com a proposta hipo-utópica. Seis episódios unidos por uma ideia geral: o que está em jogo é a capacidade de transferir ou copiar seu Eu completo, ou partes como fragmentos de memória ou neurais, para uma realidade alternativa, uma dimensão alternativa ou simplesmente para uma nuvem para armazenamento. Reflexo do mundo atual dominado pelas “Tecnologias do Ego” que buscam um Eu performático.
Era mais uma noite de verão despretensiosa em Buenos Aires, quando de repente cai uma forte nevasca. Porém, mortal: aqueles flocos brancos e fofos são tóxicos e matam imediatamente em contato direto com a pele. A energia acaba, celulares perdem o sinal e os sobreviventes ficam incomunicáveis, isolados em suas residências. Um dos poucos sobreviventes é Juan Salvo (Ricardo Darín), um homem de meia-idade e cabelos grisalhos que veste uma máscara de gás e um casaco pesado impermeável e se aventura pela capital decadente em busca de pessoas para salvar. Mas a nevasca é apenas o primeiro passo de uma invasão. Baseado na lendária HQ argentina de 1957, a série Netflix “O Eternauta” (2025-) transforma um típico subgênero Hollywoodiano em uma alegoria verdadeira de um continente que historicamente sofreu invasões, sejam colonialistas ou golpes militares. É sempre bem-vindo uma produção de ficção científica latino-americana que bota a colher nesse subgênero. Afinal, temos conhecimento de causa. Sabemos muito bem o que é ser realmente invadido por forças alienígenas.
O que está por trás da festa dos 60 anos da Globo ao blecaute na Europa? A resposta você encontra aqui nos Drops News Cinegnose 360 #12, diretamente do Departamento Médico no qual o humilde blogueiro está em tratamento. Que começa com os Comentários Aleatórios: Infantilização de adultos e os “bebês reborn”; esquerda cai na jogada de rebranding da camiseta vermelha da CBF; uma abordagem psicanalítica: por que o futebol feminino é flopada? Depois, vamos falar sobre a série argentina Netflix “El Internauta”: a simbologia política de um sci-fi latino-americano. E na Crítica Midiática: uma análise semiótica da fala de Lula do Primeiro de Maio em Cadeia Nacional; o governo sangra semioticamente no escândalo do INSS; derrubada de pauta ao vivo na Globo; Pablo Marçal no SBT: grande mídia sempre vai para a direita; ABL virou puxadinho da Globo; esquerda quinta coluna e a Margem Equatorial; Blecaute na Europa: foi a transição energética, estúpido! Aprofundando a “Síndrome de Vídeo de Casamento” na transmissão ao vivo do funeral do Papa; 60 anos da Globo resgata Regina Duarte para criar a memória afetiva do imaginário coletivo do brasileiro.
Enquanto a TV Globo tenta resgatar a bolsonarista atriz Regina Duarte, o Jornal Nacional despacha a apresentadora Renata Vasconcellos para a casa de telespectadores do telejornal. O que há em comum entre esses dois episódios? Além da comemoração dos 60 anos da TV Globo, como o projeto militar de monopólio da criação da primeira network brasileira beneficiou a Globo, permitindo-a controlar não só a pauta noticiosa, mas, principalmente, ter a hegemonia construção da memória afetiva do imaginário coletivo nacional. Se a Globo não mostrou, logo não aconteceu! Do arco da reapresentação de matérias jornalísticas antigas à reunião das vilãs mais icônicas da teledramaturgia na “Festa da Firma”, a Globo quer comemorar uma suposta fusão entre a biografia dos espectadores com a pauta do noticiário e entretenimento da emissora. O que explica o porquê da Globo, de repente, ficar tão interessada na crítica à comunicação do Governo Lula: quer mantê-lo na estratégia ineficaz de comunicação centrada na propaganda e marketing.
“É o pior momento, porque nada acontece!”, certa vez disse para mim um videomaker de cerimonias de casamento sobre os minutos da liturgia e da comunhão dos noivos diante do padre. A edição e montagem tem que ser criativa nesse momento para o vídeo não ser enfadonho. Mas para uma instituição de 2000 anos, é o momento simbolicamente mais importante. Mas na linguagem audiovisual não existe o simbólico. Apenas o instante e o simultâneo. A cobertura televisiva ao vivo do funeral do Papa Francisco também se ressentiu dessa “síndrome do vídeo do casamento”: se cada plano era rico em simbolismos e significados, foram esvaziados por uma abordagem bipolar: ou narrar estritamente o que já estávamos vendo ou ativar o clichê do “povo fala” e colocar em ação o “emocionômetro” de repórteres em busca de personagens que dessem a medida de “emoção” de cada momento. Pior do que a perda de qualquer curiosidade informativa, foi a estratégia semiótica da “ideogenia” – retirar do legado do Papa qualquer expressão materialista incômoda e substituir por clichês do neoliberalismo progressista: desigualdade, vulneráveis etc.
Ao cobrir ao vivo o enterro do Papa ao vivo, a mídia caiu na “Síndrome
de Vídeo de Casamento”. Quer saber que anomalia midiática é essa? Então assista
ao Drops News Cinegnose 360 #11. Que começa com os polêmicos Comentários
Aleatórios: Selfies e a “História Deteriorada” no enterro do Papa; Adaptação
cinematográfica de “Geni e o Zeppelin”: como a ideologia Woke reproduz o discurso
da supremacia racial eugenista e nazista; Neoliberalismo e narcisismo: na
cultura do empreendedorismo a marca é você. No Cinema e Audiovisual, a
atualidade da comédia italiana de 2011 “Habemus Papa”: Kierkegaard, fé e
angústia. E Na Crítica Midiática: o culto da emoção – cobertura midiática do
enterro do Papa é dominada pela “Síndrome de Vídeo de Casamento”; a
metalinguagem indesejada na Globo News; Estratégia semiótica Nem-Nem: mídia
quer provar que Trump e Lula são iguais; Escândalo do INSS é a necessidade de
um Gabinete de Inteligência Semiótica: Governo pego de surpresa? UTI com
Bolsonaro vira quermesse com sanfoneiro, live e chilique: alguém vai investigar
o hospital DF Star?
A comédia italiana “Habemus Papam” (2011) ganhou a fama de ter antevisto a renúncia inédita do Papa Bento XVI. Agora ganhou uma inesperada atualidade. Além de ser uma versão paródica do thriller eclesiástico “Conclave” (2024), também trata com humor a angústia existencial por trás de toda fé: não é uma coisa terrível ser Papa? “Habemus Papam”, é anunciado pelo cardeal do balcão da Basílica de São Pedro. Então ouvimos um grito sobrenatural vindo por trás das cortinas que decoram a sacada. É o Papa escolhido tendo uma crise de pânico agarrado ao trono. O anúncio cessa, para escalar uma crise sem precedentes. Um psicanalista é chamado, mas as coisas só pioram: o Papa foge e ganha as ruas de Roma em busca da solução do seu diagnosticado “déficit parental”. Fé é crer no absurdo, dizia o existencialismo cristão do filósofo Kierkegaard. Como um ser finito pode ter fé e encontrar acolhimento numa totalidade infinita chamada Deus? Esse é o absurdo paradoxo da fé, satirizado pela comédia “Habemus Papam”.
O que há em comum entre a morte do Papa Francisco e o incêndio em uma plataforma da Petrobrás na Bacia de Campos? O MODO CONSPIRAÇÃO acionado nesse humilde blogueiro. Essa é a pegada do Drops News Cinegnose 360 #10. Que começa com os aguardados Comentários Aleatórios: técnico do Flamengo, Felipe Luís, detona a presença das Bets no futebol; IA no mercado da pornografia: precarização do sexo? Travestismo digital em desfile de moda em Milão. Depois, vamos falar sobre o novo filme de David Cronenberg, “O Senhor dos Mortos” – sexo e morte, os dois eventos mais significativos na existência. E na Crítica Midiática: Papa Francisco não sobreviveu à visita surpresa de JD Vance? O fim da Globalização e o interesse de Trump no Conclave; como grande mídia neutralizou progressismo do Papa Francisco com retórica Woke; mundo foge do dólar atrás de ouro; Trump ataca FED e grande mídia compara com ataque de Lula ao BC; Blindagem para 2026: cresce roubo de motos e celulares em SP e Fantástico some com governador e prefeito; Greenpeace e incêndio em plataforma da Petrobrás: Ocidente não quer petróleo no Sul Global; IA de Musk diz que internação de Bolsonaro é fake.
Que tal discutirmos os sentidos simbólicos, ideológicos e políticos da “Paixão de Cristo”? Ou como o jornalismo corporativo mandou às favas a pauta da “Sexta-Feira Santa” e resolveu bater bumbo contra o Governo Lula? Então assista ao Drops News Cinegnose 360 #09 especial do feriadão. Começando com os indefectíveis Comentários Aleatórios: os sentidos ideológicos e simbólicos das Encenações da Paixão de Cristo pelo Brasil; motoqueiros de entrega e Necrocapitalismo; Neoliberalismo subliminar: CLT está virando xingamento entre os jovens. No Cinema e Audiovisual, a comédia geopolítica do “David Lynch canadense”, Guy Maddin, “Rumours”. E na Crítica Midiática: Análise crítica das capas dos jornais de sábado; consumo no feriado da Sexta-Feira Santa derruba pauta de repórteres da grande mídia ao vivo; para a Banca, a culpa é do salário mínimo; jornalismo corporativo tenta ressuscitar Lava Jato e dar munição para bolsonaristas com a fabricação da crise do asilo político no Brasil da ex-primeira dama do Peru; Trump: nos EUA o Banco Central não é independente.
Você quer informações e críticas sobre cultura pop, cinema e audiovisual, mídia e jornalismo e para onde vai a economia política? É aqui, no Drops News Cinegnose 360 #08. Que começa com os costumeiros Comentários Aleatórios: para quais “baixinhos” Xuxa canta atualmente? O “travestismo digital” da inteligência artificial e a “missão espacial” de Jeff Bezos. No Cinema e Audiovisual, o filme “Death of a Unicorn”: por que os unicórnios invadiram a cultura pop? E na Crítica Midiática: Mídia progressista e esquerda sequestrados pela agenda da “defesa da Democracia” e “sem anistia”. Enquanto isso, STF e extrema direita tocam para frente o futuro neoliberal para o País. Por que grande mídia insiste com o mantra de que Donald Trump é “louco autocrático”? Como o jornalismo corporativo esconde a conta da Globalização: o “Acordo Mar-a-Lago” de Trump se choca com o pensamento taoísta do Oriente.
“O Trump é louco!” É o mantra da propaganda dos Democratas de dez em cada dez especialistas entrevistados pelos jornalões e telejornais do jornalismo corporativo. Porém, há uma realidade na guerra tarifária: historicamente sempre o fascismo foi o botão eject do Capitalismo: Trump terá que fazer o serviço sujo da conta que chegou da ordem mundial sustentada pelos democratas. Para além dos aspectos econômicos da guerra tarifária, está em jogo um choque cultural entre Ocidente e o Oriente – tendo a China como o grande oponente. Lévi-Strauss distinguia dois tipos de cultura: as que introjetam, absorvem, devoram - as “culturas antropofágicas” – as orientais; e as que vomitam, ejetam, expulsam – as culturas “antropoêmicas”. Que seriam as modernas culturas ocidentais. Através de Hollywood e Big Techs, o Império “vomitou” por meio de narrativas e algoritmos, seu “destino manifesto” da Democracia e Liberdade para todo o planeta. É o Capitalismo Pentecostal. Enquanto o Oriente leva ao extremo um velho princípio taoísta de que a vitória não se consegue afirmando-se, mas, pelo contrário, desvalorizando-se, cedendo-se. Assim como no jiu-jitsu onde não se vence impondo sua própria força ou valor, mas absorvendo a força do oponente.
Saem tiranossauros e velociraptors. Entram os míticos unicórnios... mas com garras de velociraptos em seus cascos. Muitos críticos apontam que o filme “Death of a Unicorn” (2025, chega aos cinemas daqui em maio) é o clássico “Jurassic Park” (1993) do século XXI – enquanto os dinossauros invadiram a cultura pop dos anos 1990, agora é a vez dos unicórnios: de símbolos alegres do movimento LGBTQI+ à figura que designa startups tecnológicas que supostamente valeriam mais de um bilhão de dólares. Um pai e uma filha acidentalmente atropelam e matam um unicórnio enquanto estavam a caminho de um retiro de fim de semana numa mansão isolada, onde seu chefe bilionário de uma Big Pharma tenta explorar as propriedades curativas milagrosas do sangue e chifre da criatura. Para tudo virar em um massacre vingativo da Natureza contra bilionários: “rich explotation”. Em cada época, dos seres pré-históricos do passado e agora as lendárias criaturas, cada qual representou o zeitgeist do seu tempo: em 1993, a Globalização triunfante. E o unicórnio atual, o triunfo das Big Techs e Big Pharmas na financeirização.
Diretamente do Departamento Médico em que esse humilde blogueiro se encontra, Drops News Cinegnose 360 #7. Começando com os trepidantes Comentários Aleatórios: o sofrimento instagramável das celebridades nas redes sociais e a cultura confessional; e IA destrói a arte se apropriando do traço e estilo de artistas. Na sessão do Cinema e Audiovisual, o filme “Branca de Neve” (fracasso do Estúdio Disney mostra que o Woke não é Esquerda). E Crítica Midiática: o Estado Mínimo policial em SP na morte de ambulante senegalês; pequena semiótica da inflação dos alimentos; PL da anistia avança no Congresso: grande mídia comemora com mais desgaste do Governo; Alopragem política: mais uma vez (e com timing) Bolsonaro é internado; Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, confirma análise sincromística do Cinegnose sobre Donald Trump; as origens ficcionais da engenharia social de Elon Musk: futurismo italiano, “Projeto Marte” de Von Braun, Isaac Asimov e a “Technocracy Inc.” de Howard Scott.
Este humilde blogueiro participou da edição de número seis do programa “Poros da Comunicação” no canal do YouTube TV FAPCOM, cujo tema foi “Tecnologia e o Sagrado: um novo obscurantismo? |
Esse humilde blogueiro participou da 9a. Fatecnologia na Faculdade de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP) em 11/05 onde discutiu os seguintes temas: cinema gnóstico; Gnosticismo nas ciências e nos jogos digitais; As mito-narrativas gnósticas e as transformações da Jornada do Herói nas HQs e no Cinema; As semióticas das narrativas como ferramentas de produção de roteiros. |
Após cinco temporadas, a premiada série televisiva de dramas, crimes e thriller “Breaking Bad” (2008-2013) ingressou na lista de filmes d...
No Oitavo Aniversário o Cinegnose atualiza lista com 101 filmes: CosmoGnósticos, PsicoGnósticos, TecnoGnósticos, AstroGnósticos e CronoGnósticos. |
Esse humilde blogueiro participou do Hangout Gnóstico da Sociedade Gnóstica Internacional de Curitiba (PR) em 03/03 desse ano onde pude descrever a trajetória do blog "Cinema Secreto: Cinegnose" e a sua contribuição no campo da pesquisa das conexões entre Cinema e Gnosticismo. |
"Cinegnose" Neste trabalho analiso a produção cinematográfica norte-americana (1995 a 2005) onde é marcante a recorrência de elementos temáticos inspirados nas narrativas míticas do Gnosticismo. >>> Leia mais>>>
![]() "O Caos Semiótico" Composto por seis capítulos, o livro é estruturado em duas partes distintas: a primeira parte a “Psicanálise da Comunicação” e, a segunda, “Da Semiótica ao Pós-Moderno >>>>> Leia mais>>> |