Desde a privatização da Sabesp, no ano passado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tornou-se um projeto semiótico para a grande mídia. O destemor como provou para a Faria Lima de que “ainda há espaço para privatizações” lançou-o à candidatura presidencial como “O Moderado”, a conclusão lógica da narrativa midiática “Nem-Nem” no esforço de, agora, despolarizar. Depois que a polarização política cumpriu o seu papel na guerra híbrida brasileira. A maquiagem semiótica para apagar da memória do distinto público as origens bolsonaristas e militares do Tarcísio, já estava pronta. Só não contavam com o imponderável: o tarifaço de Trump atingir o Brasil, assanhar a extrema-direita e fazer Tarcísio ter um espasmo comportamental, assim como o personagem de Kubrick “Dr. Fantástico”, interpretado por Peter Sellers: aquele cientista alemão na Sala de Guerra do Pentágono que tinha o tique incontrolável de erguer o braço em saudação nazista. Celebrou o tarifaço com boné da MAGA e tudo, jogando no lixo o esforço semiótico do jornalismo corporativo. Que nesse momento puxa a orelha do governador. Mas imagina um happy end: ainda haveria tempo para Tarcísio reagir, especulam alguns “colonistas” tentando diminuir o baixo astral. Enquanto Lula, mais uma vez, demonstra estar preso a outro arcabouço: o comunicacional.
ABRIU-SE A PORTA SEMIÓTICA DA ESPERANÇA!!! Lá do Além, Silvio Santos abriu o portal tanto para Lula quanto para Tarcísio de Freitas... É claro que Sílvio está torcendo para o Tarcisão... Qual dos dois vai aproveitar esse “portal semiótico”? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #199, nesse domingo (13/07), às 18h, no YouTube e Facebook. O “tijolaço do domingo” começa com Stevie Ray Vaughan: Blues e drogas – das substâncias rituais às drogas performáticas. E depois, a sessão do Cinema e Audiovisual com o filme argentino “Matem o Jóquei”: o cinema Queer político. E mais! Comentários Aleatórios e Livros do Humilde blogueiro. E para finalizar, a Crítica Midiática: Lula e Tarcísio: quem vai aproveitar o Portal Semiótico aberto por Trump? Semiótica Nem-Nem: Globo News e Bom Dia SP saem na frente; Trump ganhou dinheiro com tarifas sobre o Brasil; a bomba semiótica neopentecostal contra Cuba; Petrobrás amplia venda de barris a Israel: mídia critica Petrobrás pelos motivos errados; China acumula ouro: mau presságio para Trump... e outras bombinhas semióticas.
De todos os atletas de ponta, o jóquei é o mais parasitário. Porque a verdadeira estrela é o cavalo – um símbolo militar e de conquista, pois sem ele a História não aconteceria. A comédia estranha e surreal argentina “Matem o Jóquei!” (El Jockey, 2024) revela um inusitado encontro simbólico entre a crise de identidade e propósito de um jóquei autodestrutivo e a inversão Queer de um animal símbolo da supremacia masculina na História. Um famoso jóquei cujos dias de glória se esvaíram em drogas, dopping e más decisões tem a última chance: um gangster de corridas de cavalo clandestinas importou um caro cavalo japonês para ele vencer. Se não... pagará a importação do caro animal com a própria vida. “Matem o Jóquei!” faz uma combinação entre os temas da inconsistência das definições de gênero do cinema Queer e a própria crise de identidade e propósito político da Argentina no continente sul-americano. Morrer, renascer e, talvez, viver é o lirismo de "Matem o Jóquei!".
Esse é o nosso “Eixo do Mal”: STF/Grande Mídia/Faria Lima... Agora, todos estão loucos por despolarização... Por isso não estão “Nem-Nem” aí! A semiótica Nem-Nem é um dos assuntos que vamos discutir na Live Extra Cinegnose 360 #91, nessa quarta-feira (09/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, começamos com as Conversas Aleatórias onde os participantes levantam questões ao humilde blogueiro. Garanto que 99% são respondidas! E na Crítica Midiática do meio da semana: Fluminense derrotado na Copa Mundial de Clubes pela economia brasileira exportadora de commodities; Assassinato de trabalhador negro pela PM em SP chega ao JN... cadê o Secretário da Segurança e o governador? Vídeos “Nós Contra Eles” dominam as redes e grande mídia contra-ataca com a semiótica Nem-nem; Extrema direita no modo despolarização: Clã Bolsonaro rompe com Nikolas Ferreira; Trump no modo cismogênese processa Xandão e declara apoio a Bolsonaro; O promíscuo Gilmarpalooza com 12 empresas com processos no STF; Trump ameaça BRICS com tarifaço: é o dólar estúpido! E outras bombinhas semióticas.
Há uma perigosa ambiguidade no “nós contra eles” representado pelo personagem “Hugo Nem Se Importa” e todos os vídeos em Inteligência artificial nas redes que reagem contra o Congresso que derrubou o decreto do IOF: lembram o personagem “Deputado Justo Veríssimo” (“Eu quero que o pobre se exploda”, era o seu bordão), exibido em horário nobre na TV Globo no passado. A esquerda utiliza o mesmo léxico moralista (mamatas, supersalários etc.) que acabou desembocado na dissonância cognitiva da antipolítica que pariu o bolsonarismo. Até aqui, tudo bem: era necessário a esquerda jogar no mesmo campo simbólico da extrema-direita alt-right. Tomar as redes. A sensibilidade semiótica da grande mídia sentiu o golpe. Afinal, deu de mão beijada uma bandeira para o governo Lula nas cordas. E reagiu com um ardil: a operação semiótica “Nem-Nem” para atender aos clamores da Faria Lima: despolarização, Terceira Via e Capitalismo de Choque. Por isso é necessário ir além dos engajamentos, comentários, curtidas, repostagens, visualizações e comemorar os números das reações positivas do Real Time Big Data. A esquerda precisa converter esse conjunto lexical em acontecimento comunicacional.
O impagável personagem de IA “Hugo Nem Se Importa” está bombando nas redes sociais! A Esquerda assumiu a Luta de Classes? A Faria Lima deu de presente uma bandeira para o Governo Lula? Ou será uma PsyOp que, como sempre, a ingenuidade semiótica da esquerda não compreende? Esse é um dos temas do “tijolaço de domingo”, a Live Cinegnose 360 #198, nesse domingo (06/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com os álbuns do Racionais MC´s: crônica da violência no Capitalismo Periférico. E depois dois filmes para discutirmos: “Marshmallow” (a desconstrução gnóstica no terror) e “1978” (o horror cósmico de HP Lovecraft na ditadura militar argentina). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Alistamento feminino militar bate recorde e Igreja Universal coloca 20 mil capelães na PM: qual a conexão? Ideia fixa da Globo News: por que Xi Jingping não veio para os BRICS no Brasil? “Hugo Nem Se Importa”: a Esquerda descobriu a IA na cilada semiótica do Nem-Nem – como escapar? TV OTAN: grande mídia brasileira promove mercenários brasileiros na Ucrânia; Jornalismo corporativo adora Haddad: um quinta coluna infiltrado?
Enquanto Argentina e Holanda faziam a final da Copa do Mundo, em um cárcere clandestino agentes da repressão militar interrogavam e torturavam presos políticos. Conseguem arrancar o endereço de uma “célula esquerdista”. Rumam até o local para fazer novos prisioneiros. O problema é que eles prenderam os “esquerdistas” errados. Na verdade, membros uma seita satânica em pleno ritual de conjuração do Demônio. Mas os levam achando serem apenas “comunistas pervertidos”. É o início de um mergulho no inferno. Este é o filme argentino “!978” (2024, disponível no MAX), um filme de gênero que usa esse pano de fundo histórico como base para sua narrativa, dando às cenas de violência apavorantes uma realidade ainda mais horrível – o horror cósmico Lovecraftiano. Levando o espectador a questionar se o maior mal em exibição é o sobrenatural ou o humano.
Cada vez mais a sagacidade midiática do velho Leonel Brizola faz falta. A global “colonista” Miriam Leitão elogiou a decisão de Lula recorrer ao STF depois que o Congresso derrubou o IOF? Se a Globo é a favor, Lula deveria ser contra!... e substituir a judicialização pelo confronto da luta de classes! Mais uma vez vamos relembrar Brizola na Live Extra Cinegnose #90, nessa quarta-feira (02/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa interativa, com a participação do Chat com perguntas, propostas e críticas na sessão “Conversas Aleatórias”. E depois vem a Crítica Midiática do meio da semana: Lula judicializa IOF e mídia elogia: é para desconfiar? Brizola diria que “sim!”; Banqueteiro Doria oferece jantar na crise entre poderes; The Economist também perde a paciência com Lula; Igreja Universal consolida messianismo militarizado da Polícia Militar; a inteligência semiótica de Tarcisão; Caso Juliana Marins: mídia produz contraprova do real para ocultar a “media life”; Lula continua perdoando Galípolo no BC; Trump compra briga com Hollywood; Mundial de Clubes nos EUA enfrenta “fenômenos climáticos extremos”. E outras bombinhas semióticas.
O jornalismo atual não está apenas atrás de notícias. Mas, principalmente, em busca de personagens e boas histórias. E o caso da morte trágica da jovem Juliana Marins (escorregou para um abismo durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia) que praticamente rivalizou com o espaço midiático da escalada da crise no Oriente Médio, é um exemplo flagrante. A maneira como a mídia deu forma e repercute os desdobramentos da tragédia confirma as teses radicais de Mark Deuze sobre o zeitgeist do século XXI: a “media life” – fenômeno em que os acontecimentos nascem e crescem dentro do ecossistema midiático das redes sociais e retroalimentados pelas mídias tradicionais. O fenômeno do turismo de aventura transforma a geografia em cenários instagramáveis e seus protagonistas em “heróis da vida intensa” – novos ascetas mundanos que oferecem seu sacrifício não a Deus, mas aos “likes” e engajamentos nas redes sociais. Criando uma perigosa normalização com heróis que ignoram riscos e perigos.
Hugo Motta e Davi Alcolumbre mandam Frente Ampla às favas e tocam
fogo no Arraiá... na Fogueira Ampla de Lula com a consultoria do Sinhô Eduardo
Cunha. É a eleição, estúdio! E quem não é estúpido participa da Live Cinegnose
360 #197, nesse domingo (29/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Live especial
porque contaremos com a entrevista do PROFESSOR E JORNALISTA FRANCISCO LADEIRA,
da Universidade Federal de São João Del Rei-MG, sobre a cobertura midiática da
guerra do Oriente Médio e Pós-meritocracia e Neoliberalismo. Começamos com
Jazz: Duke Jordan Trio – porque o Jazz, e não o Blues, migrou para a Europa?
Depois, a entrevista com nosso convidado, o professor Francisco Ladeira. Continuamos
com Cinema e Audiovisual, discutindo o filme “Extermínio: A Evolução”: os novos
zumbis da Sociedade do Cansaço. E na Crítica Midiática: conotações ideológicas
e subliminares no interesse da grande mídia no caso da morte de Juliana Marins;
Espada de Dâmocles: Congresso implode Frente Ampla: o fantasma da sangria e do
impeachment; Embaixada dos EUA vai monitorar redes sociais de estudantes: grande
mídia se faz de surpresa; o Neoliberalismo subliminar: taxa de fertilidade de
brasileiros cai abaixo de EUA e França; Mídia esconde que Tarcisão foi à China
para ajudá-lo na vitrine de 2026.
Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #197 na Descrição do vídeo no YouTube.
Dentro da Cineteratologia (o estudo das representações da monstruosidade e do mal no cinema e audiovisual) os zumbis têm uma posição de destaque: como as mudanças na sua caracterização ao longo tempo espelham as mudanças culturais e do imaginário da própria sociedade – das sociedades escravocratas e racistas, passando pelo pânico do terrorismo viral da virada do milênio, para a “sociedade do cansaço” (Byung-Chul Han) do século XXI. O filme “Extermínio: A Evolução” (28 Years Later, 2025), de Danny Boyle e Alex Garland (fechamento da trilogia “Extermínio” iniciada em 2002), além de fazer uma evidente alusão ao Brexit e o pânico da COVID-19, revela como o zeitgeist da sociedade do cansaço chega aos zumbis: “infecção” não seria o termo certo: os zumbis têm surtos híbridos de superexcitação, pânico e agressividade. Zumbis bipolares que espelham uma sociedade atual hiperativa e submetida à descarga sensorial, cansaço e depressão. Um vírus devastou o Reino Unido, tornando a ilha isolada da Europa continental e posta em quarentena forçada. Os sobreviventes eventuais têm que se virar sozinhos. Mas os zumbis parecem que estão evoluindo. Assim como os humanos. Por meio da hipernormalização.
O Império quer “negociar”... não sem antes dar com o pé na porta, jogar bombas e gritar porradas retóricas. Vamos discutir esse estranho método de negociação baseado no velho modus operandi alt-right: a alopragem política. Mas, agora, numa perigosa escalada global. Vamos discutir também esse tema na Live Extra Cinegnose 360 #89, nessa quarta-feira (25/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com os participantes no Chat levantando questões e proposições ao humilde blogueiro: Conversas Aleatórias. E depois a Crítica Midiática: Por que grande mídia ignora o Projeto Gaza 2035 e o financiamento do Hamas por Israel como eventos seminais da guerra contra o Irã? BBC News alimenta Cismogênese brasileira; como se sentir viva próxima da morte: as polissêmicas significações midiáticas da morte de Juliana na Indonésia; os braços longos do sionismo puxam a orelha da GloboNews; o demasiado humano: Hugo Mota toma uísque no gargalo e escandaliza esquerda; o fogo amigo de Galípolo aumenta Selic porque a “economia está resiliente”. E outras bombinhas semióticas.
O Brasil é mesmo uma terra abençoada: aqui não temos guerras, terremotos ou tufões. Mas temos o fogo amigo das bombas dos juros estratosféricos do Galípolo... por causa das guerras que não temos. Venha discutir esse e outros temas na Live Cinegnose 360 #196, desse domingo (22/06), às 18h, no Facebook e Youtube. Para começar, tire as crianças da sala porque vamos falar sobre o mais durão e degenerado roqueiro da História do Pop: GG Allin, odiado pela Nação. Depois, vamos analisar dois filmes: “Theaters of War”: como tornar armas e tortura menos sombrias e criminosas no cinema; e “O Surfista”: a crise da identidade masculina e o machismo renitente. E depois dos Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, vem a Crítica Midiática: a cobertura midiática da crise do Oriente Médio e o DNA golpista do jornalismo corporativo; Rio Grande do Sul: como acreditar nas mudanças climáticas pelos motivos certos; o telecatch do juiz que soltou o homem que quebrou o relógio de Dom João VI; Selic a 15%: é a eleição, estúpido! Cismogênese a todo vapor: Marcha para Jesus X Parada Orgulho LGBTQI+; Lula minimalista no podcast de Mano Brown.
Mais uma vez comprova-se o dito popular de que “o hábito do cachimbo entorta a boca”. Desde que a crise do Mensalão tomou forma em 2005, o jornalismo corporativo não pensa em outra coisa se não em desestabilizações políticas e golpes. Parece que o golpismo foi impresso indelevelmente no DNA da grande mídia. É o que nos revela a cobertura da GloboNews sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã. A crise no Oriente Médio seria uma ótima oportunidade para aprofundar temas geopolíticos para o respeitável assinante do canal fechado. Mas somente duas questões norteiam a cobertura: as bombas de Netanyahu criarão um ponto de inflexão para a derrubada do regime dos aitolás ao estimular insurreições populares? Quando as consequências econômicas globais da crise no Oriente Médio baterão forte no governo Lula? E quando Netanyahu bombardeia uma TV estatal e ameaça a vida de uma mulher jornalista não há lamúrias em torno de valores sobre gênero ou liberdade de imprensa... afinal, em um país muçulmano só podem existir NÃO-mulheres e NÃO-imprensa...
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Netanyahu quer que o mundo se exploda. E o humilde blogueiro quer que pelo menos dê tempo para acontecer a Live Cinegnose 360 #195, nesse domingo (15/06), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL porque contaremos com a presença do Professor Nildo Ouriques, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Começamos com Jazz na sessão dos CDs e vinis: Ben Webster e Oscar Peterson: a dialética negativa no jazz. E depois, a entrevista com Nildo Ouriques: Trump e a guerra entre Israel e Irã representam o fim da Globalização no Capitalismo? Vamos discutir também o filme “O Surfista”: a crise de identidade masculina e o machismo renitente no século XXI. E na Crítica Midiática: Mauro Cid e revista Veja: mais um lance para o telecatch da “trama do golpe”; Por que nome de Zambelli não aparece no site da Interpol? Datafolha e a despolarização para 2026; Ironia: prefeitos bolsonaristas no meio do fogo entre Israel e Irã; Globonews cresce o olho com crise no Oriente Médio: é o preço do petróleo, estúpido! Folha conta o milagre mas não mostra o santo; O que a grande mídia não mostra na guerra Israel/Irã: guerra aos BRICS; Gil do Vigor é a nova contratação da Faria Lima... e outras bombinhas semióticas!
Imagine o filme “O Clube da Luta” filmado não em uma paisagem urbana decadente, mas em uma idílica e ensolarada praia na costa australiana. Esse é o filme “O Surfista” (The Surfer, 2024), mais uma produção em que Nicolas Cage faz um personagem que abandona a sua vida pequeno-burguesa para mergulhar no poço da loucura, surrealismo e estranheza. Um homem de meia-idade que busca se reconectar com suas raízes na esperança de comprar a antiga casa da família e mostrar ao filho adolescente as alegrias do surfe. Mas Cage é impedido e hostilizado por surfistas valentões guiados por um líder de uma espécie de seita exclusivista masculina cujo mote é “Surfar, Sofrer!” – através da dor e violência recuperar a essência masculinidade perdida numa sociedade que se tornou decadente, consumista e feminizou-se. A identidade masculina está em crise desde o Pós-Guerra. Mas no século XXI transformou-se em outra coisa: no machismo renitente.
Numa entrevista em 1969, Elis Regina chamou os militares golpistas de 1964 de “gorilas doidos varridos”. Foi detida, interrogada e condenada a cantar o hino nacional em evento patriótico. No interrogatório sobre as investigações da trama do golpe, no STF, o tenente-coronel Mauro Cid falou que o golpe só não aconteceu porque “os generais são frouxos”. Na História os fatos ocorrem duas vezes, dizia Karl Marx, a primeira vez como tragédia e depois como farsa. Se no passado Elis Regina expressava perplexidade e tensão, hoje a declaração de Mauro Cid é confortante: ele quer que pensemos que o golpe só não saiu da caderneta do General Heleno e a Democracia foi salva pela incompetência dos atuais militares. Confortante para quem? Para a Faria Lima, enquanto vê o Governo refém do maior resultado do golpe militar híbrido (que já aconteceu e ninguém viu): o arcabouço fiscal. E para a esquerda, o alívio de terceirizar a práxis política com a judicialização. Deve estar acontecendo algo de muito errado quando vemos uma esquerda que fica parada, hipnotizada diante das telas de celulares e TV, acreditando estar testemunhando a História.
Bolsonaro cara a cara com Xandão... assim como Lula ficou cara a cara com o juiz Sérgio Moro... e tudo ao vivo pela TV: a mais-valia semiótica Nem-Nem. Quem se beneficia com essa PsyOp? Então, participe da Live Extra Cinegnose 360 #88, nessa quarta-feira (11/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com as Conversas Aleatórias: converse, pergunte ou proponha qualquer tema ou tese para o humilde blogueiro. Venha discutir! Depois, a Crítica Midiática: o telecatch dos interrogatórios da trama golpista no STF: a mais valia semiótica do “Nem-Nem” e o ocultamento do golpe militar híbrido; capilarização militar na sociedade: prefeito de BH vai a Israel conhecer as forças de segurança; Greta Thunberg rises again: o não-acontecimento da “Flotilha da Liberdade”; Pacto federativo e guerra civil nos EUA: Trump ataca Los Angeles; Modus operandi taoísta chinês: trabalhadores superexplorados em fábrica chinesa BYD no Brasil... e outras bombinhas semióticas para terminar!
Alguém viu alguém fugindo por aí? Podemos considerar a fuga cinematográfica de Zambelli um não acontecimento? Mais uma “alopragem política”, dentro da cartilha de comunicação alt-right? Venha discutir esse e outros temas no tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #194, nesse domingo (08/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Começamos com os vinis de Elis Regina: da guerra contra a eletrificação da MPB ao mito polêmico de Falso Brilhante. Depois, vamos analisar o filme que está estreando na MAX “Mountainhead”: Tecnognosticismo e Aceleracionismo na elite tecnológica. E depois dos Comentários Aleatórios e a sessão dos Livros do Humil Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Grande mídia quer transformar o escândalo do INSS em um novo Mensalão do PT; não-acontecimentos e alopragem política: Musk, Trump e Carla Zambelli; Por que pesquisa Quaest mantém Bolsonaro entre possíveis cenários eleitorais? Os movimentos de despolarização com Tarcisão na grande mídia; Recrudesce guerra híbrida dos EUA: agora o Comando Vermelho tem ligações com Al-Qaeda; Macron e Lula, um caso de amor: por que Lula sempre se sente tão à vontade na França?
De um lado, o barulhento rompimento amoroso entre Musk e Trump. Do outro a cinematográfica fuga por terra e ar da deputada federal Carla Zambelli, condenada a 10 anos de prisão pelo STF. De um lado, tudo começou com a piada e trocadilho do DOGE – uma entidade com status indefinido, mas que tocou a música da mídia: corte de gastos! Do outro, tudo termina com cheiro de pusilanimidade proposital da Justiça. Até a imprensa sabia o prefixo, horário de partida e chegada do voo de Zambelli. Por um incrível “golpe de sorte” (duas horas de diferença) o nome da deputada já constaria na lista da Interpol, e ela seria presa no aeroporto. Dois episódios distantes no espaço, mas dotados da mesma natureza: não-acontecimentos criados pela cartilha alt-right de comunicação – duas simulações de acontecimentos: nos EUA, para desviar a atenção das más notícias do governo Trump com as sucessivas derrotas na Justiça; e no Brasil, uma provocação para a esquerda não perceber o movimento de despolarização da Faria Lima com Tarcísio, o Moderado. E o recrudescimento da guerra híbrida dos EUA no Brasil.
Este humilde blogueiro participou da edição de número seis do programa “Poros da Comunicação” no canal do YouTube TV FAPCOM, cujo tema foi “Tecnologia e o Sagrado: um novo obscurantismo? |
Esse humilde blogueiro participou da 9a. Fatecnologia na Faculdade de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP) em 11/05 onde discutiu os seguintes temas: cinema gnóstico; Gnosticismo nas ciências e nos jogos digitais; As mito-narrativas gnósticas e as transformações da Jornada do Herói nas HQs e no Cinema; As semióticas das narrativas como ferramentas de produção de roteiros. |
Após cinco temporadas, a premiada série televisiva de dramas, crimes e thriller “Breaking Bad” (2008-2013) ingressou na lista de filmes d...
No Oitavo Aniversário o Cinegnose atualiza lista com 101 filmes: CosmoGnósticos, PsicoGnósticos, TecnoGnósticos, AstroGnósticos e CronoGnósticos. |
Esse humilde blogueiro participou do Hangout Gnóstico da Sociedade Gnóstica Internacional de Curitiba (PR) em 03/03 desse ano onde pude descrever a trajetória do blog "Cinema Secreto: Cinegnose" e a sua contribuição no campo da pesquisa das conexões entre Cinema e Gnosticismo. |
"Cinegnose" Neste trabalho analiso a produção cinematográfica norte-americana (1995 a 2005) onde é marcante a recorrência de elementos temáticos inspirados nas narrativas míticas do Gnosticismo. >>> Leia mais>>>
![]() "O Caos Semiótico" Composto por seis capítulos, o livro é estruturado em duas partes distintas: a primeira parte a “Psicanálise da Comunicação” e, a segunda, “Da Semiótica ao Pós-Moderno >>>>> Leia mais>>> |