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sexta-feira, dezembro 11, 2020

'Cinegnose' discute pandemia, Grande Reset Global e Guerra Híbrida em Seminário

O que é o “Grande Reset Global”? – expressão usada pelo Fórum Econômico Mundial para racionalizar o cenário econômico da atual pandemia. Por que essa “grande reinicialização” é o outro lado da moeda necessária na agenda geopolítica do capitalismo do século XXI? E como a pandemia se transforma numa máquina semiótica que mascara os três principais vetores da agenda 2020: crash financeiro global, biopolítica e necropolítica. Esses foram alguns temas que este editor do Cinegnose tratou ontem (10/12) no Seminário-oficina Permanente Justiça, Bem-Estar e Economia 2020, evento realizado esse ano on line, dentro da Agenda 2030/ONU. Assista ao vídeo.

“O mundo deve agir conjuntamente e rapidamente para renovar todos os aspectos de nossas sociedades e economias, desde a educação até os contratos sociais e as condições de trabalho”. O que há por trás dessa fala genérica e ambígua de Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, definindo o que se entende por “grande reset global”? Por que o chamado “grande reset global” é a outra face da moeda da atual pandemia que assola o planeta? Por que, mais do que uma crise sanitária, a pandemia COVID-19 tem se revelado uma verdadeira máquina semiótica de produção de significados e sentidos através das mídias?

Essas são algumas questões discutidas na participação desse humilde blogueiro no Seminário-oficina Permanente Justiça, Bem-Estar e Economia 2020 na mesa temática “Guerra Híbrida no Grande Reset Global: Brasil no roteiro das bombas semióticas”, ontem, 10/12.

O evento, nesse ano on line e realizado nos dias 10 e 11/12, teve por objetivo a discussão, o estudo e a pesquisa que sustentem proposições afirmativas para o cumprimento dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e suas respectivas 169 metas da Agenda 2030/ONU, através de parcerias com entidades, organizações, organismos e quaisquer outros igualmente, conscientes e engajados para a concretização da Agenda 2030/ONU.




A apresentação e discussão deste editor do Cinegnose iniciou pegando uma carona na fala do pesquisador Nelson Job, no vídeo teaser do evento: a distinção que o filósofo Espinosa faz entre Poder e Potência. A partir disso, traçamos como esses dois elementos “corpóreos” se manifestam no xadrez geopolítico. E como o elemento “incorpóreo” entra nessa equação: a Comunicação como ferramenta principal na chamada Guerra Híbrida, com o seu principal material “bélico”: as bombas semióticas – ferramenta de comunicação capaz de produzir fenômenos incorpóreos: acontecimentos comunicacionais, climas de opinião, espirais de silêncio etc.

E como a pandemia do novo coronavírus transforma-se numa verdadeira “máquina semiótica”, capaz de mascarar os principais fatos geopolíticos dentro da agenda do capitalismo global do século XXI: o crash financeiro (que inevitavelmente ocorreria em piores proporções do que o de 2008 – porém, colocado na conta da pandemia), a necropolítica (controle populacional e reengenharia social) e a biopolítica – o controle total do espectro através de um circuit braker político.